A Incubadora de Empresas de Inovação Tecnológica – CRIATEC- que atua no fomento à criação e ao crescimento de empresas locais e regionais com orientação tecnológica, recebeu no ano passado o reconhecimento como Centro de Referência em Apoio a Novos Empreendimentos. A entrega do título aconteceu em Salvador, em dezembro passado. Essa é uma certificação que acontece em quatro níveis, segundo Maria Odete Palharini, coordenadora da Criatec. Agora, a incubadora está no terceiro nível, que reconhece a Criatec como um ator importante do ecossistema local e regional, estimulando a criação de novos negócios focados no conhecimento como principal matéria-prima. No entanto, a incubadora tem uma importante missão para 2023 que é atingir o nível 04, ou seja, a internacionalização da Criatec, que vai passar a ter empresas atuando, também, fora do País. Em entrevista à Rádio Progresso a coordenadora falou sobre o processo de mapeamento que vai identificar em qual ou quais países a incubadora vai atuar.
Sobre a certificação alcançada em 2022, ela é concedida pela Anprotec- Associação Nacional das Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores, em parceria com o Sebrae e Ministério da Ciência e Tecnologia. A certificação é válida até 2024.
Sobre o número de empresas incubadas atualmente, a coordenadora explica que são dois modelos disponíveis: a chamada “incubação residente” é quando a empresa necessita do espaço físico, fornecido pela Criatec. Nesse modelo podem ser abrigadas 12 empresas, que ao completarem 36 meses precisam se desvincular do local. Recentemente duas concluíram esse processo, ou seja, há duas vagas disponíveis para incubação residente. Além disso, durante a pandemia foi implementado o modelo virtual, quando a empresa não necessita do espaço físico e usa apenas a plataforma de monitoramento e acompanhamento. Nessa condição a Criatec consegue abrigar um maior número de empresas, e um dos objetivos é ampliar esse modelo de incubação em 2023. Atualmente são quatro incubadas de forma virtual, porém elas são de diferentes locais do Brasil, e a ideia, segundo Maria Odete Palharini, é priorizar e focar em empresas de Ijuí e região.