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Deputado Darci Pompeo de Mattos classifica como “lamentáveis” os manifestos no Congresso Nacional

8 de agosto de 2025
Foto: Reprodução/ALEXANDRE AMARANTE

Na manhã desta sexta-feira, 08, o Deputado Federal Darci Pompeo de Mattos concedeu entrevista à Rádio Progresso de Ijuí, comentando os recentes manifestos realizados no Congresso Nacional. De acordo com o parlamentar, em sua visão pessoal, a situação é “lamentável”.

Pompeo de Mattos afirmou que a democracia oferece muitas possibilidades, mas não pode permitir que se negue a própria democracia. Segundo ele, o parlamento é o símbolo maior do sistema democrático por ser o espaço onde se exercita a pluralidade. O deputado destacou que todos os parlamentares têm a possibilidade de usar a tribuna e o microfone para expressar suas ideias, e que impedir o funcionamento do parlamento compromete sua razão de existir.

O deputado disse ainda que, na sua percepção, nunca havia visto na história parlamentares calarem o próprio parlamento, impedindo que outros falem e optando por se manifestar apenas nas redes sociais, o que, para ele, elimina o debate. Pompeo de Mattos ressaltou que o parlamento pertence à democracia e que não se deve permitir que essa situação se repita.

Ele defendeu que, caso não haja punição interna pelo parlamento, os envolvidos sejam “punidos através do olhar do povo”, além de esperar que a Comissão de Ética adote medidas.

Durante a entrevista, o parlamentar também criticou manifestações de apoio de alguns deputados aos aumentos tarifários promovidos pelo governo norte-americano de Donald Trump, afirmando que “o Brasil é mais do que Direita e Esquerda – Bolsonaro e Lula”.

Sobre o pedido de impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes, Pompeo de Mattos afirmou que a decisão cabe ao Senado Federal, e não à Câmara dos Deputados, e que não se deve “fechar o parlamento” como forma de resolver a questão.

O deputado defendeu a pacificação dos ânimos e o respeito entre as instituições, destacando que guerras, muitas vezes econômicas, como a que estaria ocorrendo com ataques contra o Brasil, não devem ter apoio interno. Segundo ele, “não nos pertence essa guerra” e é preciso diálogo, pois quem pagará a conta será o cidadão brasileiro.

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí
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