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Deputado Estadual Cap. Martim diz que “o Brasil caminha para o autoritarismo”

2 de setembro de 2025
Foto: Arquivo Pessoal/Deputado Cap. Martim

Na manhã desta terça-feira, 02, o deputado estadual Capitão Martim (Republicanos) concedeu entrevista à Rádio Progresso de Ijuí. Durante a participação, o parlamentar afirmou que, em sua avaliação, o Brasil “caminha para o autoritarismo”.

Martim comentou o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, que ocorre no Supremo Tribunal Federal (STF), e disse considerar o processo improcedente. Segundo ele, a análise está sendo feita por uma turma de cinco ministros, onde pelo menos dois tem interesses políticos e outro é a vítima. O deputado afirmou ainda que a sentença já estaria definida e que Bolsonaro “já foi preso em casa, sendo monitorado, mesmo sem preceitos legais”.

Sobre as eleições de 2026, Capitão Martim declarou temer pelo que chamou de restrições à liberdade de expressão e criticou o cumprimento dos ritos processuais no país. Ele citou nomes como Tarcísio de Freitas e Ratinho Jr. como alternativas políticas e disse ver risco de o Brasil seguir o caminho de países como Venezuela e Coreia do Norte.

O deputado também mencionou as relações internacionais, afirmando estar apreensivo quanto a possíveis sanções do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Brasil. Em sua avaliação, o governo brasileiro não buscou diálogo com os EUA e adota uma postura de isolamento.

Na entrevista, Martim disse não enxergar polarização política, mas uma divisão entre “os que querem o bem do país” e os que, segundo ele, buscam levar o Brasil ao isolamento ideológico.

Em âmbito regional, o parlamentar destacou preocupação com as recentes invasões do MST em propriedades privadas. Ele acompanha a ocupação da Fazenda Rincão de São Brás, em Viamão, e afirmou que a situação gera insegurança jurídica para produtores rurais. Segundo ele, o agronegócio precisa ser valorizado, com medidas como o alongamento de dívidas.

Martim ainda afirmou que o governo estadual não tem adotado postura firme em relação ao governo federal, o que, em sua avaliação, transmite a impressão de que o Rio Grande do Sul não precisa de recursos. O deputado reforçou a importância de levar a pauta do setor produtivo para Brasília.

 

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí
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