Dos quatro deputados estaduais eleitos pelo PDT para a próxima legislatura no Rio Grande do Sul, Eduardo Loureiro, com base eleitoral em Santo Ângelo, foi o mais votado no pleito do último dia 2. Ele recebeu 50.667 votos e foi reeleito com aumento de votos em relação à eleição passada.
Durante entrevista hoje pela manhã na RPI, Loureiro enfatizou a importância da mencionada votação, até porque o PDT, no Estado, não vinculou as candidaturas a nenhum dos dois candidatos de polarização em âmbito nacional, ou seja, Jair Bolsonaro, do PL, e Luis Inácio Lula da Silva, do PT, inclusive que disputam o segundo turno para presidência da República. Para Loureiro, a proibição de coligações proporcionais fragmentou muito os votos, com maior número de candidatos, o que tornou a eleição ainda mais difícil.
No que se refere à disputa presidencial, em que o PDT teve como candidato, Ciro Gomes, Eduardo Loureiro observou que o resultado ficou abaixo do esperado, o mesmo em relação ao governo gaúcho, no que concerne ao candidato pedetista, Vieira da Cunha. Aliás, Loureiro destacou que o candidato ao Executivo estadual pelo PDT era para ser o presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Júnior, que possui mais visibilidade política do que Vieira da Cunha.
No que diz respeito ao atual segundo turno, o deputado santoangelense defende que o PDT ouça as bases da sigla para decidir sobre encaminhamentos. No entanto, defende neutralidade em relação aos candidatos Eduardo Leite, do MDB, e Onyx Lorenzoni, do PL, que disputam o governo gaúcho. Com isso, entende que os filiados e simpatizantes pedetistas devem ficar livres para decidir em quem votar. Em âmbito nacional, a decisão de apoiar o candidato Lula para presidente, na opinião de Eduardo Loureiro, não foi adotada em discussão com a maioria do PDT.