Na última terça-feira (27), uma comitiva do Hospital de Caridade de Ijuí (HCI) representada pelo presidente Cláudio Matte Martins, vice Cícero Tremea dos Santos, diretor executivo Fernando Becker e pelo médico e conselheiro fiscal Airton Buss Júnior, teve uma audiência oficial com o vice presidente Hamilton Mourão. O objetivo do encontro foi o de buscar apoio institucional para adquirir novas tecnologias e assim completar o parque tecnológico, consolidando o HCI como um dos mais bem equipados do interior gaúcho.
Os dirigentes também convidaram para a audiência, o vice-líder do governo e deputado da região, Darcísio Perondi(MDB-RS). “O general Mourão conhece bem Ijuí, foi comandante do 27º GAC e aproveitamos o prestígio dele para buscar apoio no novo projeto do hospital que é a aquisição de um equipamento moderno e que não tem na região noroeste, chamado pet scan”, explica Cláudio Matte Martins. O pet scan é um exame de diagnóstico mais vantajoso que os outros exames de imagem, como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética, por exemplo.
” Isso porque permite visualizar os problemas a nível celular através da emissão de radiação, ou seja, é capaz de verificar a atividade metabólica das células, identificando o câncer precocemente”, explica o médico Airton Buss Jr.
Além da aplicação na identificação do câncer, o pet scan pode ser utilizado para detectar problemas neurológicos, como a epilepsia e o Alzheimer, verificar problemas cardíacos, monitorar a evolução do câncer, monitorar resposta à terapia e identificar processos metastáticos. O pet scan também é capaz de determinar o diagnóstico e definir prognóstico, ou seja, as chances de melhora ou piora do paciente.
A comitiva de Ijuí ganha um importante aliado para a aprovação da nova tecnologia junto ao Ministério da Saúde, onde o equipamento custa cerca de 7 milhões de reais. Os dirigentes do HCI aproveitaram a visita para convidar o vice-presidente Hamilton Mourão para inaugurar os dois novos equipamentos, recentemente adquiridos, uma ressonância magnética e um segundo angiógrafo, onde as obras já estão em andamento, com previsão de término para o primeiro semestre de 2020. ” Temos dificuldades de receita e a única forma de avançarmos com tecnologias modernas é buscar parcerias de fora, como agora em Brasília”, resume o presidente do HCI.