Busca rápidaX

MANCHETES

Em entrevista à RPI, diretora do CEVS alerta sobe aumento de casos Covid e medidas de prevenção

24 de novembro de 2022

O aumento de casos da Covid no Rio Grande do Sul, especialmente por conta das novas subvariantes da ômicron, a BQ.1 e BE.9, volta a deixar em alerta o Estado e instituições de saúde. Durante entrevista hoje pela manhã na RPI, a diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, da secretaria Estadual de Saúde, Tani Ranieri, disse que nas últimas horas foi publicada uma nota técnica que orienta o uso de máscaras por pessoas mais suscetíveis à doença, como idosos e pessoas com comorbidades, ainda em hospitais e demais estabelecimentos de saúde, também em transporte coletivo.

Um dos focos é em locais fechados, por exemplo, nas instituições de longa permanência, onde há idosos, cujos locais registraram surtos da Covid. Os números de casos da doença acumulados em sete dias triplicaram no Estado, passaram de cerca de mil no início de novembro, para os atuais 4 mil e 600. Nas internações, também houve aumento: em leitos clínicos subiram de 78 para 181 e, nas UTIs, de 20 para 36. Os óbitos, entretanto, não apresentam elevação significativa. Ontem, houve duas mortes pela doença no Estado.

Tani Ranieri ressaltou que a BQ.1 e BE.9 são de alta transmissibilidade. Os casos predominantes no momento são da BQ.1. Ainda observou que houve queda de testes Covid, até porque as internações hospitalares reduziram bastante ao longo dos últimos meses. Na mesma entrevista nesta manhã na Progresso, Tani Ranieri pediu que as pessoas completem o ciclo vacinal contra a Covid, até porque, os imunizantes disponíveis protegem também contra as novas subvariantes.

Ela esclareceu que mesmo com a aprovação do uso emergencial de duas vacinas da Pfizer contra a Covid, que ocorreu nesta semana por parte da Anvisa, esses novos medicamentos vão ser disponibilizados para a população gaúcha apenas no ano que vem, ainda sem data para repasses, e vão ser direcionadas para doses de reforço em pessoas acima de 12 anos. Ambas são bivalentes e combatem novas variantes do coronavírus, como a Ômicron. Por isso, as pessoas não devem esperar e se imunizar com os medicamentos já ofertados.

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí