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Embarcação que naufragou deixando cinco mortos em Alecrim não possuía registro na Marinha

26 de janeiro de 2023

A embarcação que afundou durante a travessia do Rio Uruguai, entre a Argentina e o Brasil, no sábado passado, 21, em Alecrim, não constava nos registros da Marinha.

Já no dia, três vítimas foram encontradas, enquanto outras duas tiveram os corpos localizados na segunda-feira, 23.

Três pessoas sobreviveram. A Capitania dos Portos do Rio Grande do Sul diz apurar o caso por meio da Delegacia Fluvial de Uruguaiana, a 400 km de Alecrim.

“A embarcação era a remo, sem motor e não constava nos registros de embarcações da Marinha. Cabe destacar que para realizar uma travessia internacional deve ser buscada a homologação junto aos órgãos de fiscalização, além de se habilitar e registrar a embarcação junto à Marinha do Brasil”, afirma a nota.

A Marinha sustenta que realiza fiscalizações em toda sua jurisdição, “com a finalidade de garantir a segurança da navegação, salvaguarda da vida humana e prevenção da poluição hídrica”.

Os militares recebem informações de emergência pelo telefone 185. O barco levava um grupo de oito pessoas, que fazia a travessia entre a Argentina e o Brasil.

A embarcação de pequeno porte naufragou durante uma tempestade. A Polícia Civil e o Instituto-Geral de Perícias (IGP) enviaram agentes ao local para tentar entender as circunstâncias do naufrágio.

As vítimas foram Sinara Bogler Kuhn, de 47 anos, Noeli Ceconi da Silva, de 39 anos, Davi Pimentel, de 7 anos, filho de Noeli, Jorginho Valdemir Machado, de 44 anos, e Siderlei Pimentel, que ainda não teve a idade confirmada

Os sobreviventes foram Emili Vitória Machado, de 5 anos, filha de Sinara e Jorginho, Maria Graciela Lopes, de 40 anos, cunhada de Siderlei e Noeli e Araceli Lopes, de 8 anos, sobrinha de Maria Graciela.

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí e G1
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