O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), vinculado à Secretaria Estadual da Saúde (SES), confirmou nesta nesta sexta-feira (19/05) mais dois óbitos por dengue no Rio Grande do Sul. Os registros tratam de uma mulher de 34 anos residente de Santa Maria e um idoso de 85 anos de Ijuí. Ao todo, já são 34 mortes em virtude da doença este ano no Estado. Os dois novos óbitos registrados, ambos com comorbidades, ocorreram nos últimos dias 12 e 7 deste mês, respectivamente. A SES reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Situação epidemiológica
Neste ano, o Rio Grande do Sul já registra 15.847 casos confirmados da doença, dos quais 14.522 são autóctones, que é quando o contágio aconteceu dentro do Estado, com os demais sendo importados (residentes do RS que foram infectados em viagem a outro local). Em 2022, o RS registrou seus maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados. Ao todo, foram 66 óbitos em virtude da dengue no ano passado.
Principais sintomas da dengue
– Febre alta (39 a 40°C), com duração de dois a sete dias,
– Dor retroorbital (atrás dos olhos),
– Dor de cabeça,
– Dor no corpo,
– Dor nas articulações,
– Mal-estar geral,
– Náusea,
– Vômito,
– Diarreia,
– Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes aegypti (o mosquito transmissor da doença), com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o inseto de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual.