Diplomado na terça-feira, o deputado federal reeleito, Giovani Cherini (PL), concedeu entrevista à Rádio Progresso nesta quarta-feira (21). Eleito com 162.036 votos, o político foi o 5º parlamentar mais votado no Rio Grande do Sul, sendo o mais votado pelo seu partido. Durante conversa no programa Rádio Ligado, Cherini disse estar preocupado com o futuro do país. Ele criticou a aprovação em primeiro turno da chamada PEC da Transição. A medida expande o teto de gastos, normas que atrelam o crescimento das despesas da União à inflação do ano anterior, em quase R$ 200 bilhões para que o petista Luis Inácio Lula da Silva pague o Auxílio Brasil, que voltará a ser chamado de Bolsa Família, de R$ 600, e um acréscimo de R$ 150 por criança de até 6 anos das famílias beneficiárias.
“Infelizmente votamos uma PEC que de forma mentirosa é para os pobres. O presidente Bolsonaro tem responsabilidade fiscal, ao contrário do PT. Estamos sob uma ameaça muito grave no Brasil: de gastar mais do que se arrecada. O que acontece com isso é o aumento da inflação, do endividamento e dos impostos”, relatou.
Questionado sobre a sua forma de atuação, Cherini disse ser oposição ao governo federal, mas não ao país. “Infelizmente o PT e seus “puxadinhos” sempre fizeram oposição ao Brasil. No entanto, a história vai mostrar quem está certo. Não queremos gastança no país. Queremos responsabilidade com o dinheiro público. Não somos contra os pobres. Somos contra a gastança. A favor dos pobres já estamos pagando R$ 600 até o final de dezembro e estaríamos dispostos a aumentar o valor”, disse.
Para o deputado, agora, furando o teto de gastos “o Lula vai poder deitar e rolar, gastar no que quiser e fazer corrupção da forma como quiser, apoiado pelo STF que está legislando de forma ilegal no Brasil”.
Cherino ainda disse que a melhor forma de gerar riqueza é colocar as pessoas para trabalhar, gerando emprego. “É a diferença do mundo liberal que valoriza o setor privado e faz com que as soluções do problema venha através do suor. Agora teremos a farra do serviço público, aumentando número de funcionários e ministérios. Presidente Bolsonaro diminuiu CC, funcionários. E o PT entra na farra da gastança. O Lula diz que o importante é ajudar os pobres. Mas os pobres de onde? Da Venezuela? O PT é um país que vive da pobreza. Quando eles vão terminar com os pobres? Nunca. Eles querem a prosperidade dos pobres. Quanto mais pobres tiver, mais eles conseguem fazer politicagem”, concluiu.