Uma reunião aconteceu na manhã de hoje (24) na sede da Emater em Eugênio de Castro para debater a situação do município em relação a estiagem. Participaram do encontro Gelso Pinheiro, responsável pela Defesa Civil, a extensionista da Emater Miriam Machado, o presidente do sindicato dos trabalhadores rurais Orlando Teixeira e o engenheiro agrônomo Fernando Fabris. Foi decidido que até a sexta-feira, dia 27, a Emater vai apresentar um laudo das perdas para a redação do decreto de situação emergência.
Assim, o documento deve ficar pronto semana que vem. A partir de hoje, esses órgãos já vão a campo para coletar os dados que vão embasar o pedido. Eugênio de Castro ainda vai licitar em breve a abertura de 12 açudes relacionados ao programa Avançar, do governo estadual. As propriedades que vão receber os reservatórios já foram definidas, mas a empresa que abrirá os açudes ainda precisa ser escolhida. Enquanto isso, a seca afeta significativamente os reservatórios. Por exemplo, a Lagoa da Mortandade, local que foi palco duma batalha durante a Revolução Farroupilha, está praticamente seca.
De acordo com Gelson Pinheiro, várias bombas de poços artesianos já queimaram com a redução da vazão. São cerca de sete poços no perímetro urbano e mais de 15 nas localidades do interior. Segundo ele, o maior prejuízo em Eugênio de Castro é na cultura do milho. Já o plantio da lavoura de soja foi finalizado e as plantas que já emergiram estão resistindo. Nenhuma propriedade necessita ser abastecida com água nesse momento. Na cidade, também não há racionamento. Mesmo assim, a prefeitura tem emitido constantes alertas para que a população faça uso racional da água.
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