A Copa do Mundo de Clubes da FIFA de 2025 promete ser um momento marcante na história do futebol de clubes. Pela primeira vez, 32 times de todo o mundo se reunirão nos Estados Unidos para uma versão renovada do torneio, que agora reflete a escala e o espetáculo da Copa do Mundo internacional.
Com uma data no inverno, fanfarra global e um caminho mais exigente até o troféu, a competição está prestes a se tornar um evento permanente no calendário do futebol — e os principais clubes do Brasil estarão entre aqueles que defenderão a bandeira do país e surpreenderão as aposta esportiva neste palco de alto nível.
Diferentemente das edições anteriores, que contaram com apenas sete times e um formato curto de eliminatórias, a edição de 2025 será disputada ao longo de várias semanas e incluirá clubes de todas as confederações da FIFA.
A competição foi projetada para criar maior equilíbrio e oportunidades para times não europeus, ao mesmo tempo em que proporciona um ambiente altamente competitivo do início ao fim.
Isso torna a classificação e o sucesso ainda mais significativos — cada partida conta e cada gol é importante.
O formato é simples. Os 32 times são divididos em oito grupos de quatro, com cada time jogando três partidas em uma fase de grupos no sistema de todos contra todos.
As duas melhores equipes de cada grupo avançam para as oitavas de final, seguidas pelas quartas de final, semifinais e final.
Não há disputa pelo terceiro lugar. Para qualquer clube que aspire levantar o troféu, isso significa sobreviver a pelo menos sete jogos contra adversários de elite do mundo todo.
A classificação foi determinada por uma combinação de vitórias em campeonatos continentais e rankings de desempenho ao longo de um período de quatro anos.
A UEFA enviará o maior contingente, com 12 clubes classificados da Europa, incluindo os recentes vencedores da Liga dos Campeões, como Chelsea, Manchester City e Real Madrid. A eles se juntarão gigantes continentais como Bayern de Munique, Inter de Milão e Paris Saint-Germain, entre outros.
A América do Sul também estará bem representada, com seis times classificados pela CONMEBOL. O Brasil domina este grupo, enviando quatro clubes: Palmeiras, Flamengo, Fluminense e Botafogo. Todos os quatro conquistaram sua vaga ao vencer ou se destacar na Copa Libertadores, a principal competição de clubes da América do Sul.
O Palmeiras, por exemplo, entra como um dos times mais bem-sucedidos do Brasil na era moderna, com vários títulos da Libertadores e nacionais em seu currículo.
O Flamengo chega com o que pode ser considerado o elenco mais forte da América do Sul, uma mistura de nomes conhecidos e talentos em ascensão, capazes de desafiar os melhores da Europa.
Fluminense e Botafogo completam a delegação brasileira, cada um com talento e identidade tática para causar impacto.
Em um torneio que historicamente tem visto clubes europeus dominarem as manchetes, esses times brasileiros representam um desafio orgulhoso e sério do Hemisfério Sul, todos esperando surpreender os mercados de esporte bet.
As outras confederações também estão contribuindo com participantes competitivos. O Al Ahly, da África, vencedor consecutivo da Liga dos Campeões da CAF, buscará mais uma vez provar seu valor.
A Ásia envia quatro clubes, incluindo Al Hilal e Al Ain, enquanto a CONCACAF contará com três times confirmados e mais uma vaga a ser decidida em uma partida entre LAFC e Club América. O Auckland City, da Nova Zelândia, representará a Oceania, e o país anfitrião, os EUA, será representado pelo Inter Miami.
Além do espetáculo futebolístico, o torneio traz enormes benefícios financeiros para o vencedor, razão pela qual mais times o levarão a sério.
Ele marca a iniciativa mais ambiciosa da FIFA em competições globais de clubes, com um prêmio de £ 31 milhões para os vencedores e £ 23 milhões para os vice-campeões.
Essa injeção financeira será transformadora para clubes fora da elite tradicional europeia. Realizado nos Estados Unidos, o torneio também serve como um teste para a Copa do Mundo de 2026, ajudando a FIFA a avaliar o interesse dos torcedores e ver quais estádios funcionam melhor.
Mais importante ainda, a Copa do Mundo de Clubes de 2025 sinaliza uma nova era. Não se trata mais de uma exibição curta envolvendo alguns clubes — é uma jornada exigente de sete jogos que coroará um verdadeiro campeão mundial. E embora a Europa possa se orgulhar do poder das estrelas, os melhores do Brasil têm a história, a qualidade e a motivação para lembrar ao mundo que o futebol sul-americano ainda pertence aos holofotes.