O Rio Grande do Sul avança no projeto de obter o status de livre de febre aftosa sem vacinação dos rebanhos bovino e bubalino. Semana passada, funcionários do Ministério da Agricultura realizaram vistoria na secretaria estadual da Agricultura, também em algumas Inspetorias Veterinárias e propriedades rurais.
O diretor do Departamento de Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul, Antônio Carlos Ferreira Neto, disse para a RPI que em 30 dias o Estado deverá receber relatório sobre as avaliações da auditoria.
Frisou que está bastante otimista de que o território gaúcho fique libre da obrigatoriedade de imunizar os animais contra a aftosa, visto que nos últimos anos houve grande evolução no sistema de controle, por exemplo, com informatização da área de saúde animal, também maior segurança, especialmente nas fronteiras.
Nesse último quesito, Antônio Carlos Ferreira Neto enfatizou que existe parceria com o Exército para fiscalizar áreas fronteiriças do Estado a fim de evitar entrada de bovinos ou bubalinos doentes. Além disso, foi estabelecido convênio com a Polícia Rodoviária Federal e Polícia Rodoviária Estadual para que os policiais auxiliem na fiscalização de cargas vivas que são transportadas por estradas gaúchas.
A possibilidade de que o Rio Grande do Sul fique livre de aftosa, sem vacinação, vai ser tema de entrevista, no próximo domingo, às 8 horas, no programa Progresso Rural da RPI.