O Instituto Nacional do Câncer (Inca) prevê 48.530 novos casos de câncer de cabeça e pescoço em 2024, incluindo tumores na cavidade oral, tireoide, laringe e câncer de pele melanoma, que também atinge a região da cabeça e pescoço. Na região Sul do país, os tipos mais frequentes são na cavidade oral e de pele melanoma. “No caso do câncer na cavidade oral, conhecido como câncer de boca, os fatores de risco são o consumo do tabaco e do álcool. Já o de pele, principalmente aqui na nossa região, é comum porque temos muitos agricultores, pessoas que trabalham em excessiva exposição ao sol, e nem sempre fazem o uso do protetor solar”, explica Murilo de Oliveira, médico cirurgião de Cabeça e Pescoço do HCI.
O tratamento de enfermidades relacionadas à cabeça e pescoço é realizado de acordo com a necessidade individual do paciente, envolvendo profissionais de diversas áreas. “Ele é avaliado pelo estágio da doença, o local, o tamanho, entre outras particularidades. Normalmente, o tratamento ocorre em três modalidades: cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Cada doença tem sua história e o plano terapêutico ideal. Para isso, temos um trabalho conjunto com nutricionista, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, psicólogo, radio-oncologista, oncologista e cirurgião”, destaca Robledo Alievi, médico cirurgião especialista em Cabeça e Pescoço do Hospital de Clínicas Ijuí. Em entrevista à Rádio Progresso, Dr. Alievi confirmou que o HCI é referência em Cabeça e Pescoço para 145 municípios, realizando uma média de 2,2 mil atendimentos por ano, cerca de 300 cirurgias e mais de cem tratamentos de Radioterapia e Quimioterapia nesta especialidade.
Ouça abaixo a entrevista completa com mais informações sobre o câncer de cabeça e pescoço, com o Dr. Robledo Alievi: