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Hospitais de Ijuí contabilizam seis pacientes internados em UTI por doenças respiratórias

22 de maio de 2025

Acompanhando a situação do estado do RS, que emitiu decreto de emergência em saúde após o aumento de casos de pacientes com doenças respiratórias, Ijuí também alerta a população para o significativo número de atendimentos nos serviços de saúde de pessoas com com sintomas respiratórios, como Influenza, Covid ou vírus sincicial respiratório (VSR), que é um dos principais agentes de infecção aguda nas vias respiratórias, na maior parte dos casos, responsável pelo aparecimento de bronquiolite e pneumonia.

Segundo o secretário de Saúde, Márcio Strassburger, o aumento na demanda de consultas iniciou há mais de um mês e se intensifica nas últimas semanas. Hoje são cerca de 200 pacientes por dia que buscam por atendimento em razão de causas respiratórias na UPA- Unidade de Pronto Atendimento.
No Corujão da Saúde, que trabalha três horas diárias, ou seja, das 17h às 20h, são aproximadamente 40 atendimentos por dia, fora aqueles que procuram diretamente as Unidades de Saúde, que segundo Strassburger também registram aumento significativo na demanda de consultas. O secretário disse que diante dessa realidade, na próxima semana a pasta fará um combo de ajustes e ampliações no Corujão da Saúde, aumentando o horário de atendimento. Também mencionou que a Secretaria avalia a oferta de mais médicos na UPA.

No que se refere a hospitalizações, segundo o secretário de Saúde de Ijuí são seis pacientes com quadros mais graves e que estão internados em UTIs nos três hospitais, ou seja, HCI, Bom Pastor e Unimed. No entanto, conforme avaliou em entrevista à Rádio Progresso, Márcio afirma que o número de atendimentos segue dentro do esperado, acompanhando a mesma tendência do ano passado. Sobre os casos confirmados de H1N1, o total é muito próximo ou ainda abaixo dos confirmados em 2024. Ainda durante a entrevista, Strassburger mencionou a baixa cobertura vacinal registrada em Ijuí, situação que ele avalia como preocupante, principalmente nos integrantes dos grupos de risco, especialmente crianças e idosos, e alertou a população sobre a importância da imunização para desacelerar a alta nos casos.

Ouça abaixo a entrevista:

Fonte: RPI
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