A Coordenadora Municipal de Vigilância em Saúde, Elizangela Luchese, disse hoje na Progresso, que o momento é de preocupação pois o Centro de Vigilância em Saúde Estadual emitiu um alerta na semana passada, uma vez que foi detectado no município a entrada do sorotipo 3.
Ijuí já tinha registrado a entrada do sorotipo 02, que havia contaminações do de número 01. Segundo ela, o sorotipo 02 já havia entrado no município em 2010, quando Ijuí teve surto da dengue. Explicou que em 2023 e 2024 houve avanços nos casos com óbitos registrados.
Elizangela alertou que há uma preocupação muito grande com relação a isto no momento, pois a população ijuiense não tem imunidade contra este sorotipo. Com isto, o risco é de a pessoa se contaminar e desenvolver a forma grave da doença. Por isso o a secretaria de saúde está divulgando notas informativas para que a população possa se conscientizar a ajudar na prevenção contra a doença, com a eliminação do mosquito Aedes Aegypti.
Observou que a vigilância ambiental e a epidemiológica do município vem realizando várias ações em bairros, indo nas casas, olhando os potes com água, orientando a população, realizando mutirões, aplicando inseticidas e larvicidas, mas memso assim o mosquito continua circulando. Ela frisou que se não houver a participação da população em ajudar o trabalho da vigilancia, eliminando os criadouros do mosquito, pode ocorrer um problema ainda maior em Ijuí.
Neste ano foram confirmados 36 casos de dengue, com cerca de 300 a 400 notificações. Alertou as pessoas para que ao sentirem os sintomas que é a febre de 02 a 07 dias associada a náuseas, dor no corpo, devem procurar o serviço de saúde, para que possa encaminhar o pedido de um exame, que é a coleta do sorotipo para a dengue.
Solicitou ainda que as pessoas utilizem repelentes, principalmente quem já possui sintomas, para evitar que contamine outras pessoas com a picada do mosquito. Os bairros com maior número de notificações são Getúlio Vargas, São Geraldo, Elizabeth, Industrial e Central. Alertou a população para que não utilize água das chuvas, pelo menos nos próximos dois meses, para evitar maior contaminação.