A Cotricampo está ampliando seus produtos na área de alimentação. A farinha, tem sido um dos produtos que a cooperativa tem realizado grande investimento, com sinônimo de qualidade e tradição, estando presentes na mesa de consumidores de diferentes regiões do Estado e do país, gerando sabor e alimentação saudável.
Em 2025, a cooperativa celebra um novo avanço no sentido de qualificar ainda mais o processo de industrialização das farinhas, com investimento estratégico em robotização realizado na unidade de Campo Novo.
De acordo com a gestora do Moinho Cotricampo, Thais Kmiecik, o processo de robotização implantado no primeiro semestre, tem proporcionado ganhos significativos à indústria, principalmente na otimização de tempo e mão de obra humana, aumento na capacidade de paletização, permitindo que tarefas repetitivas e exaustivas sejam realizadas com maior rapidez e precisão. “Além disso, a robotização contribuiu para a padronização do acondicionamento dos produtos nos palets, garantindo maior uniformidade e redução da necessidade de retrabalho”, afirma Thais.
A adoção de novas tecnologias na indústria de alimentos é uma estratégia muito vantajosa, na avaliação da gestora, contribuindo para a modernização do setor, aumentando a competitividade e garantindo um atendimento mais eficaz às demandas do consumidor.
Com um mercado bastante concorrido em termos comerciais, além da evolução constante que é verificada no setor industrial de alimentos, a robotização no processo de paletização do moinho surge não apenas como uma ferramenta que minimiza problemas – como a escassez de mão de obra – mas que se torna uma aliada estratégica, impulsionando a indústria a buscar soluções que promovam a produção inteligente, diminuindo riscos e aumentando a eficiência.
Para Thais, “os robôs estão se tornando cada vez mais ‘inteligentes’, capazes de tomar decisões autônomas, aprendendo com dados e adaptando suas ações a variações do ambiente ou produto”. Ela sublinha também o fato de que este novo processo permite monitoramento em tempo real, diagnósticos remotos e manutenção preditiva. “A inovação na robotização não é apenas sobre automatizar tarefas, mas revolucionar o modo como os alimentos são produzidos, monitorados e entregues, tornando os processos mais inteligentes, seguros, sustentáveis e conectados às necessidades atuais do consumidor”, ressalta.
O Moinho Cotricampo conta, atualmente, com 32 colaboradores em sua unidade de Campo Novo. Mesmo com o processo de robotização já implantado, não houve redução de empregos. Mensalmente, a indústria produz em torno de 4 mil toneladas de farinha de trigo, que são embaladas em pacotes de 1 e 5 quilos, além de sacaria de 25 quilos e big bags, de 1.450 quilos.
O novo sistema de robotização é responsável pelo processo de paletização das linhas industriais de pacotes de 1 e 5 quilos e da sacaria de 25 quilos, com funcionamento ininterrupto de 21 horas, por seis dias da semana.
A direção da Cotricampo garante que a cooperativa está permanentemente buscando novas tecnologias, processos de inovação e produção de alta qualidade, a partir do trabalho de diferentes setores organizados na instituição.
“Precisamos inovar, inserir novas tecnologias dentro da indústria, para cada vez sermos mais eficientes. E não paramos por aí: na última semana estivemos reunidos com uma consultoria que também vai agregar uma análise atualizada sobre a nossa indústria, sobre o mercado comercial do trigo e das farinhas em todo o Brasil, para também agregarmos mais valor à nossa produção”, garante o presidente, Gelson Bridi.
Entre os dias 30 de agosto e 7 de setembro, as Farinhas Cotricampo estarão em destaque na 48ª Expointer, em Esteio. Receitas que são preparadas a partir das farinhas serão expostas na casa da cooperativa, no Parque de Exposições Assis Brasil.
Ao longo da feira agropecuária, também serão recebidos clientes, fornecedores e lideranças, buscando fortalecer e ampliar ainda mais os mercados comerciais com inserção das farinhas produzidas em nossa região.