Nesta semana o quadro semanal da Emater na rádio Progresso trouxe informações sobre métodos, sistemas e vantagens da irrigação para as principais culturas, como milho e pastagens. Segundo o engenheiro agrônomo da Emater de Ijuí, João Vitor Buratti, a irrigação é uma técnica utilizada na agricultura que tem por objetivo o fornecimento controlado de água para as plantas em quantidade suficiente e no momento certo, buscando garantir a produtividade e segurança das plantas.
Buratti cita três itens que considera essenciais para um bom desenvolvimento das plantas: sol, solo com uma boa fertilidade e água, porém, esta última nem sempre vem no momento correto, daí entra a importância e a necessidade da irrigação.
Na hora de escolher o método de irrigação, o engenheiro agrônomo afirma que devem ser observadas algumas questões como a topografia do solo, qual cultura deve receber a irrigação, bem como se há água e energia elétrica o suficiente na propriedade, para só então saber se é ´ou não possível aderir a irrigação.
Para obter essa resposta, Buratti afirma que os técnicos da Emater vão ate a propriedade para analisar todos estes pontos. Segundo ele, são quatro os métodos utilizados: irrigação em superfície, irrigação por aspersão, irrigação localizada e subirrigação. Segundo João Buratti a Emater tem preconizado o método de irrigação por aspersão, voltada para pecuária de leite, pastagens e milho. “Geralmente ela é aplicada em áreas com no máximo 3 hectares para produção de carnes e leite” destaca.
Os valores médios de investimentos por hectare quando o objetivo é irrigação para pastagens varia de 6 a 12 mil, mas, de acordo com a Emater, o investimento se transforma em custo-benefício, já que as informações comprovam que a irrigação na atividade leiteira pode até dobrar a produção, além de promover a estabilidade. “Além disso, é importante que o extensionista rural ou técnico tenha uma visão sistêmica da propriedade, a fim de avaliar se é ou não necessária a irrigação na devida localidade” enfatiza Buratti.