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Júlia Soares fala sobre Los Angeles 2028; Rebeca Andrade disputa prêmio Laureus

16 de abril de 2025
Foto: Martin Rulsch, Wikimedia Commons, (CC BY-SA 4.0)

Júlia Soares mira Los Angeles 2028 enquanto Rebeca Andrade planeja temporada e concorre ao Laureus

Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Júlia Soares e Lorrane Oliveira fizeram história na ginástica brasileira ao conquistarem o bronze por equipes nas Olimpíadas de Paris 2024 – o primeiro pódio do Brasil na categoria.

Além de fazer história nos tatames, o desempenho do Brasil na ginástica movimenta as casas de apostas, mostrando que a modalidade também ganha força fora das arenas. Saiba quando apostar e quando parar.

Com o fim dos Jogos, as ginastas seguem caminhos distintos. Júlia Soares já mira o ciclo olímpico rumo a Los Angeles 2028, enquanto Rebeca Andrade foca na nova temporada e celebra a indicação ao prêmio Laureus.

Júlia Soares mira quatro aparelhos em 2028

Após conquistar a medalha de bronze por equipes em Paris, Júlia Soares já mira Los Angeles 2028 e, inclusive, quer chegar na competição competindo em quatro aparelhos. Em entrevista durante o CBC & Clubes Expo, a atleta destacou que está sempre em evolução e colocou como meta a disputa variada nos próximos Jogos Olímpicos.

“A ginástica nunca para, está sempre em evolução. Não quero ficar para trás, quero ser uma atleta que vai competir nos quatro aparelhos. Para isso é muito trabalho, e eu estou disposta a passar pelas dificuldades, quero ser a melhor atleta. Para isso tem muito trabalho”, revelou.

Atual campeã brasileira no individual geral, Júlia Soares foi finalista na trave em Paris. Com Rebeca Andrade fora do solo e Flávia Saraiva e Jade Barbosa em processo de recuperação, a jovem desponta como principal generalista da equipe nacional.

“Serão quatro anos com várias competições para estar melhor em 2028, com muito mais experiência. Quem sabe pegue final de novo, ou suba no pódio. É um dos meus objetivos. É muito trabalho para isso. Treinar mais e mais para representar da melhor forma possível o Brasil em 2028”, ressaltou.

Júlia defendeu por 15 anos a equipe do Cegin-PR, local onde passaram grandes atletas, como Daiane dos Santos e Daniele Hypólito. Porém, agora muda-se para São Paulo e integra o time do Pinheiros, onde irá trabalhar com a técnica Carol Molinari e com a coordenadora Iryna Ilyashenko.

Rebeca Andrade foi indicada ao Laureus 2025

Embora o novo ciclo olímpico já esteja em andamento, Rebeca Andrade tem um objetivo imediato antes de focar em Los Angeles 2028. A ginasta brasileira foi indicada ao prêmio Laureus 2025, na categoria Retorno do Ano — premiação considerada o “Oscar” do esporte.

“É um orgulho enorme, a valorização do nosso trabalho, de toda a equipe. Ser vista dessa forma é muito significativa para mim. Honrada pela indicação e por ter um ídolo desse falando assim sobre mim. Espero que continue, não só comigo, mas com todas as meninas dessa e das próximas gerações. Só por ser indicada já é algo grandioso demais”, comentou Rebeca.

A brasileira ainda destacou todo o seu logo caminho de recuperação e incertezas antes das conquistas em 2024, um momento complicado, mas que teve muito apoio da sua equipe e família.

“Eu passei por oito cirurgias, longos processos de recuperação, incertezas, angústia. Mas o apoio, a confiança e o carinho da minha família, da minha equipe e das meninas me levaram adiante. Eu não desisti e hoje tenho seis medalhas olímpicas. Espero que a minha história sirva de inspiração para pessoas que sofreram lesões continuarem lutando contra os obstáculos e alcançarem o sucesso. É um privilégio e uma honra ser indicada ao prêmio Laureus”, celebrou Rebeca. O Laureus 2025 será realizado no dia 21 de abril, em Madri, na Espanha.

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