Leite diz que RS conseguiu estabilidade econômica e afirma não estar frustrado em não concorrer à presidência

A Rádio Progresso deu andamento ao RPI nas Eleições. O quadro que vai ao ar no programa Rádio Ligado traz entrevista com os candidatos ao Senado pelo Rio Grande do Sul e os candidatos ao Governo do Estado. Na segunda entrevista, o convidado foi Eduardo Leite. O ex-prefeito de Pelotas e ex-governador, tem 37 anos, e terá como vice em sua chapa Gabriel Souza (MDB). Leite destacou investimentos através do programa Avançar, que possui um aporte de mais de R$ 6,5 bilhões. O candidato também disse estar feliz pois o Estado está quitando a folha de pagamento dos servidores.

“Aquele Estado que devia aos municípios passou a ser um Estado que faz projeto em parceria com os municípios para qualificação de espaços, para melhorar a saúde e para melhorar a vida das pessoas. Neste sentido nos apresentamos para apontar um terceiro ciclo deste projeto. Se o governador Sartori cumpriu um ciclo que liderou as reformas, neste segundo ciclo conseguimos o equilíbrio, neste terceiro queremos colocar o pé no acelerador nas áreas mais importantes para a estruturação do desenvolvimento econômico do Estado”, destacou.

Quanto às privatizações, o político informou que a Companhia de Energia Elétrica (CEE) estava quebrando. “A cada mês deixava de pagar em ICMS ao Estado R$ 80 milhões e quase R$ 1 bilhão por ano. Há a privatização, mas o Estado continua sendo vigilante. Nossa prioridade esteve na área da infraestrutura para que houvesse investimentos como também aconteceu no caso da Corsan. É diferente do Banrisul que não tem problema eminente de quebrar”, disse. 

Perguntado se houve frustração em não concorrer à presidência pelo PSDB, o candidato disse que não. “Eu estou na política com sentimento de missão. Fiz a minha parte. A decisão foi contaminada por uma série de outros fatores. Nem o vencedor das prévias se tornou candidato. As coisas acontecem como devem acontecer. Não ter vencido as prévias me colocou novamente candidato a governador para defender esse legado e esse projeto”, concluiu.