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Levantamento do IBGE aponta aumento de área irrigada de milho e soja na região

28 de outubro de 2025

O acompanhamento de dados sobre as atuais safras, por parte do escritório regional do IBGE, com sede em Ijuí, traz dados que também servem para subsidiar a economia. Referente à soja, período 2025/2026, que está em começo de plantio, a perspectiva é de redução de 10 a 15% de área dentre os 12 municípios de abrangência, com estimativa de aproximadamente 300 mil e 300 hectares.

Tendência do fenômeno climático La Niña, que reduz as chuvas, e questões econômicas são citadas como motivos de possibilidade de contenção em investimentos na soja. Na contramão, o milho poderá ter aumento de área dentre a primeira e segunda safras na região de Ijuí. Mesmo assim, a soja vai ocupar a grande maioria das lavouras, visto que o milho, a segunda cultura com mais ênfase, totaliza cerca de 24 mil e 200 hectares para grão e silagem, em áreas de sequeiro, e pouco mais de 14 mil e 600 hectares em sistema irrigado, nessa primeira safra, cujo plantio está concluído.

Domingo, 26, às 6 horas e 30 minutos, Juliane Dorneles, técnica em pesquisa do escritório regional do IBGE, sediado em Ijuí, falou mais sobre esses temas durante entrevista no programa Progresso Rural da RPI. Ijuí, Jóia, Santo Augusto, Chiapetta e Catuípe se destacam com amplas áreas de soja, conforme explica Juliane Dorneles. (Abaixo, áudio de Juliane)

Em Catuípe, a previsão indica 35 mil e 100 hectares de soja, tudo em área de sequeiro. Entre os 12 municípios do IBGE regional de Ijuí, a estimativa é de 288 mil, 250 hectares de soja sequeiro e 12 mil e 92 hectares de área irrigada. Na soja de sequeiro, a previsão é de rendimento médio de 53 a 65 sacas por hectares, com 60 sacas em Ijuí. Em áreas irrigadas, levantamento aponta produtividade esperada de 70 a 90 sacas por hectare.

Referente ao milho de primeira safra, novamente se destaca Jóia, onde a área irrigada passou de 2 mil hectares na safra passada, para 5 mil hectares nesse ano. Como a região tem bastante produção leiteira, muito desse milho fica para silagem, a fim de alimentar os bovinos. (Abaixo, áudio de Juliane)

Segundo a técnica em pesquisa do IBGE, Juliane Dorneles, um dos fatores para aumento de área de milho se refere à distribuição de sementes de forma gratuita por parte do Estado, por meio do programa Milho 100%, o que beneficia agricultores familiares. Além disso, tem a questão da rotatividade de culturas, em que o milho é uma boa alternativa.

Abaixo, confira a entrevista completa com Juliane Dorneles.

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí. Foto: governo do Estado
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