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Mais de 250 mil trabalhadores solicitaram seguro-desemprego no primeiro semestre no RS

10 de julho de 2020

A Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS), divulgou nesta sexta-feira (10) um balanço das solicitações do seguro-desemprego no primeiro semestre de 2020 no Estado. De janeiro a junho, o Rio Grande do Sul contabilizou 255.097 pedidos do benefício. O índice representa aumento de 29,2% em relação ao mesmo período de 2019. No primeiro semestre de 2020, 90,6% dos trabalhadores (231.189) foram habilitados a receber o benefício e foram pagas 645.210 parcelas, que equivalem a R$ 863.194.218.
O estado ocupa a 5ª posição no ranking nacional de requerimentos do seguro-desemprego, atrás de São Paulo (1.185.070), Minas Gerais (441.820), Rio de Janeiro (306.580) e Paraná (264.114). Ao todo, o Brasil contabilizou 3.950.607 solicitações no primeiro semestre.
Do total de solicitações (255.097), 117.199 foram recebidas pela internet e 134.528, presencialmente, nas Agências FGTAS/Sine no RS. As unidades da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS) que registraram os maiores números de requerimentos foram Porto Alegre (10.006) Caxias do Sul (5.129), Pelotas (4.493), Sapucaia do Sul (3.642), Passo Fundo (3.316) e Santa Maria (2.882).
Perfil do trabalhador desempregado gaúcho
Do total de requerentes que solicitaram o seguro-desemprego no primeiro semestre de 2020, 55,4% eram homens e 44,6%, mulheres. Com relação à faixa etária, 31,1% possuíam de 30 a 39 anos; 20%, de 40 a 49 anos; 19,3%, de 18 a 24 anos; 18,3%, de 25 a 29 anos; e 10,8%, de 50 a 64 anos.
No que tange à escolaridade, 51,5% tinham Ensino Médio completo; 13,1%, Fundamental completo; 11,9%, Fundamental incompleto e 7%, Superior completo. Ainda, 34,4% pertenciam ao setor de serviços; 27,9%, ao comércio; 27,1%, à indústria; 7,1%, à construção e 3,5%, à agropecuária. O salário da maior parte dos solicitantes variava de 2 a 3 salários mínimos (36,5%); 1,5 a 2 salários mínimos (32,3%); 3 a 4 salários mínimos (9,8%); e de 1 a 1,5 salários mínimos (8,3%).
Fonte: FGTAS