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“Meu caminhão não vai rodar” diz caminhoneiro ijuiense sobre participação na greve da categoria

31 de outubro de 2021

Caminhoneiros deverão iniciar greve, nesta segunda-feira, 01, em todo o Brasil. A categoria tem uma pauta de reivindicação de 16 itens. O presidente do Sinditac – Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas – com sede em Ijuí, Carlos Alberto Dahmer, explica que há três pedidos principais.

Um deles é direcionado para o governo federal, a fim de que ocorra mudança na política de preços dos combustíveis por parte da Petrobrás, com a consequente redução nos valores do óleo diesel, gasolina e outros produtos, o que beneficia toda a população. Referente ao Supremo Tribunal Federal, existe solicitação para que seja votado o projeto sobre a implantação do piso mínimo do frete. A tendência é que a matéria seja colocada na pauta de votação em fevereiro do próximo ano. A terceira demanda diz respeito à concretização da aposentadoria dos caminhoneiros autônomos e celetistas aos 25 anos de trabalho. O projeto tramita numa comissão especial do Senado Federal.

Carlos Alberto Dhamer comentou hoje pela manhã que existe chamamento para a paralisação dos caminhoneiros amanhã em Ijuí, mas a participação é uma decisão pessoal de cada profissional. “Meu caminhão não vai rodar”, enfatizou Dahmer ao confirmar que ele vai aderir ao movimento grevista.

Normalmente, um dos pontos de greve dos caminhoneiros é o trevo de entroncamento da BR 285 com as ERSs 342 e 522, o denominado trevo do posto 44 em Ijuí, mas não tem como determinar, no momento, qual local poderá ter protesto amanhã. Existe chamada para que a greve dos caminhoneiros aconteça a partir da meia-noite de hoje.

Neste domingo, foi divulgada informação que o governo federal conseguiu, ao menos, parcialmente liminares judiciais que proíbem eventuais bloqueios da paralisação dos caminhoneiros nas rodovias federais de Santa Catarina, de partes do Paraná e das estradas federais que interligam a refinaria Alberto Pasqualini, em Canoas, no Rio Grande do Sul.

Sobre essas decisões judiciais, Carlos Alberto Dahmer observa que geralmente durante movimenta grevista dos caminhoneiros existem essas liminares, que é uma tentativa do governo de reprimir as manifestações. No entanto, também esclareceu que não há lei que obrigue o caminhoneiro a trabalhar.

Fonte: Radio Progresso de Ijuí
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