Nesta sexta-feira, 08, haverá tratoraço e caminhonaço em Júlio de Castilhos. A saída vai ser às 9 horas no trevo da cidade, com chegada na rua coberta, onde vai ocorrer audiência pública com parlamentares e demais autoridades. A programação é mais uma etapa de protestos devido, especialmente, ao endividamento agrícola. O objetivo principal é que seja implantada a securitização, ou seja, renegociação de débitos rurais por 20 anos, com juros de 1 a 3%. O projeto de securitização já tramita no Senado e Câmara Federal.
O movimento em Júlio de Castilhos também vai pedir acesso a crédito, melhoria do seguro rural, criação de um fundo garantidor à agricultura gaúcha, para enfrentamento de eventos climáticos e perdas na produção, preço justo para leite e arroz, ainda taxação desses dois produtos importados, mitigação dos impactos da guerra comercial com os EUA, suporte psicológico aos agricultores do Rio Grande do Sul, dentre outros temas.
Outros movimentos com a mesma natureza já aconteceram, desde maio, em vários municípios gaúchos. Os organizadores do protesto, amanhã, em Júlio de Castilhos, pedem também a participação da região, inclusive comerciantes, pois problemas na agricultura geram menos venda em empresas e até restrição de empregos.
Principais pautas do movimento em Júlio de Castilhos:
– Alongamento de dívidas e acesso a crédito.
– Amparo do governo estadual para criação de um fundo garantidor destinado ao alongamento das dívidas e acesso a crédito da safra 25/26.
– Criação de um fundo garantidor para a agricultura gaúcha, para enfrentamento de eventos climáticos e perdas na produção.
– Melhoria no seguro rural
– Acesso a linhas de crédito
– Preço justo para leite e arroz (valorização da produção, taxação de importados)
– Contra a COP 11 (Tabaco) — defesa dos interesses dos produtores de tabaco
– Reestruturação do Proagro e Seguro Rural (melhorias nos programas de seguro agrícola)
– Atenção do Governo Federal (mitigação dos impactos da guerra comercial com os EUA)
– Amparo emocional (suporte psicológico aos agricultores)