De acordo com as investigações realizadas pela Polícia Civil até o momento, a morte do secretário de Saúde de Bom Progresso, Jarbas David Heinle, foi encomendada, sendo pago entre R$ 40 mil e R$ 50 mil, conforme divulgou o portal GZH.
O inquérito está sendo conduzido pela Delegacia de Polícia de Três Passos. A motivação, ainda segundo a Polícia Civil (PC), teria sido por disputa política. Heinle é filho do prefeito de Bom Progresso, Armindo David Heinle (Progressistas).
Nesta quinta-feira, 06, foi preso um quarto suspeito de envolvimento na morte. O homem é Cloves de Oliveira, conhecido como Faísca, que em 2020, disputou a vaga de prefeito de Bom Progresso pelo PSB e foi derrotado pelo pai de Jarbas.
Também está preso o vice-prefeito de Bom Progresso, Maicon Leandro Vieira Leite (PDT). Ele deve prestar depoimento na tarde desta sexta-feira, 07, no Presídio Estadual de Três Passos.
Outros dois suspeitos também foram presos durante a investigação: Sérgio Ribeiro dos Santos, que estaria diretamente ligado ao ataque a tiros contra Jarbas, e uma pessoa ligada a Sérgio.
Essa pessoa teve a prisão revogada a pedido da polícia, mas segue investigada. O secretário foi baleado quando chegava em casa, na noite de 10 de setembro, na linha Biriva, no interior do município.