O presidente da Expofest e da União das Etnias de Ijuí (UETI) Nelson Casarin, falou ontem (01) durante a sessão na Câmara de Vereadores de Ijuí, sobre os desafios em estar frente a gestão da feira. “Não foi fácil assumir essa responsabilidade” disse o presidente, citando que no início, a organização foi marcada por alguns desentendimentos entre os gestores da Expoijuí/Fenadi e gestores da Expofest, no entanto, segundo ele, são situações que precisam ficar no passado.
“Nós, como representantes das 13 casas étnicas que possuem toda sua estrutura no Parque, não poderíamos deixar que essa grande feira tivesse um fim” afirma, citando que o legado que a Expoijuí/Fenadi deixou ao estado e ao município, ninguém vai apagar. “Foram mais de 40 anos de história” disse.
Sobre o novo formato da feira, Casarin afirma que a atual gestão quer valorizar ao máximo o empresário de Ijuí, e citou como exemplo que na Expoijuí Fenadi, havia um percentual de 37% dos expositores de Ijuí.
Agora, a nova organização está mudando esse conceito de forma muito intensa, segundo ele. Até o momento, 60% dos espaços comercializados são destinados a empresários ijuienses, e os demais 40% se referem aos chamados empresários nômades, aqueles expositores feirantes que participam de todas as feiras da região e estado.
O presidente da Expofest comemorou a credibilidade na realização do evento, já que até agora, dos 457 espaços disponíveis, 439 estão vendidos. Casarin acredita que, em no máximo dez dias, todos estejam comercializados.
A coordenação da Expofest participou ontem da sessão da Câmara de Vereadores de Ijuí, onde apresentou alguns detalhes da feira. O lançamento oficial e a apresentação de toda programação acontece num jantar na próxima terça-feira, às 19h, na Casa Alemã do Parque Wanderley Burmann de Ijuí.
A Exposição- Festa Internacional das Etnias de Ijuí acontece no Parque, de 06 a 16 de Outubro.