Segundo a Fecoagro – Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul – o trigo já colhido nesta safra no Estado apresenta algumas perdas de qualidade, principalmente nas Noroeste e Missões, devido a chuvas e alta umidade.
Na região Central e Nordeste, o volume colhido não registra problemas. Há trigos com boa qualidade. Em torno de 44% têm PH (peso hectolitro) elevado, acima de 78. O tema foi tratado durante reunião da Câmara Setorial do Trigo da Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul, que aconteceu sexta-feira.
Já a Associação das Empresas Cerealistas do Estado do Rio Grande do Sul (Acergs), disse que a produtividade varia de 40 a 70 sacas por hectare. Dentre os 44 municípios do escritório regional da Emater, com sede em Ijuí, o rendimento médio do trigo é de 50 sacas por hectare.
O Sindicato da Indústria do Trigo no Estado do Rio Grande do Sul (Sinditrigo), por sua vez, explicou os moinhos percebem trigo com problemas de força do glúten, principalmente produto oriundo da região de Santa Rosa, com baixa qualidade para a panificação, o que interfere na importação de trigos de alta qualidade para compensar.
Quinta-feira, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), anunciou auxílio na comercialização de trigo para o Rio Grande do Sul, com Aquisição do Governo Federal (AGF) de 300 mil toneladas.
Em Ijuí, cerca de 90% do trigo está colhido, com rendimento médio de 35 sacas por hectare. O PH está abaixo de 72. Nas áreas restantes para colher em Ijuí, a tendência é que o trigo produza média de 25 sacas por hectare.