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O que você precisa saber sobre as máscaras para conter as variantes da Covid-19?

16 de junho de 2021

O agravamento da pandemia dispara com as variantes da Covid-19, aumentando os números de pessoas contaminadas, internações e óbitos. Quando não é possível manter o distanciamento social, usar máscara é a forma mais eficaz para prevenir a transmissão do coronavírus. Com base em evidências científicas, para quem precisa sair de casa com segurança, as máscaras são a melhor escolha. E qual a melhor máscara contra o coronavírus? Conheça 3 tipos de máscaras de proteção.

Máscara de Tecido

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), as máscaras de tecido precisam ser confeccionadas em três camadas. Na seguinte ordem: uma camada interna de algodão, uma camada intermediária feita de material sintético, como o polipropileno, e outra camada externa de material hidrofóbico, como o poliéster.

A parte que vai ficar em contato com a pele, deve ser em tecido de algodão 100%, a camada do meio em tecido sintético, como TNT e a camada externa, deve ser de um tecido que não absorva água, como por exemplo o “Oxford” que é um tecido de poliéster. Os tecidos devem ter tramas bem fechadas, no entanto, a máscara precisa ser confortável para respirar.

Para aumentar a proteção da máscara, é possível usar um clipe nasal, para melhorar o ajuste sobre o nariz. O uso simultâneo da máscara de tecido sobre uma máscara cirúrgica descartável, é aconselhável pelos bons resultados que essa dupla camada de proteção oferece, contra o coronavírus.

Esse tipo de máscara de proteção é fácil de encontrar, são laváveis e reutilizáveis, porém, é preciso observar se os modelos são confeccionados nos tecidos indicados para essa finalidade. 

Máscara Cirúrgica Descartável 

Máscaras cirúrgicas descartáveis, geralmente são planas e retangulares, possuem pregas ou dobras e na parte superior contém um metal para moldar e ajustar a máscara sobre o nariz. Essas máscaras têm elásticos que podem ser colocados atrás das orelhas, as pregas se expandem e devem cobrir o nariz, a boca e o queixo. No entanto, elas não têm um ajuste perfeito ao rosto, e podem ficar folgadas, criando espaços nas laterais da face. Pequenos nós, nos elásticos próximo a máscara (cordão em formato de gravata), são uma maneira eficaz de minimizar frestas e aumentar significativamente a proteção, evitando a entrada do coronavírus.

Feitas em tecido sintético respirável, esse modelo protege de sprays, espirros, tosses, respingos e gotículas de partículas grandes, que possam conter o vírus. As três camadas dessa máscara de proteção, agem da seguinte forma: camada externa repele água e outros fluidos corporais; camada intermediária filtra alguns microrganismos patogênicos; camada interna absorve a umidade.

Normalmente essa máscara de proteção é usada por profissionais de saúde, durante procedimentos com os pacientes. Atualmente, destinadas ao uso da população, são fáceis de obter, e por serem descartáveis, é recomendado para uso em um curto espaço de tempo, devendo ser trocadas a cada quatro horas, ou quando estiverem úmidas.

Máscara N95 (PFF2)

As máscaras N95 possuem alto grau de filtração das partículas, foram projetadas para proteção em situações de alto risco, locais onde as chances de aspersão de gotículas que estão no ar são grandes. Ideais para ambientes fechados, são indicadas para profissionais de saúde e geralmente usadas em hospitais. Na pandemia se tornaram opções para pessoas que precisam de maior proteção, por fazerem parte dos grupos de risco, ou por conviverem com pessoas mais vulneráveis. A máscara também é muito usada em aeroportos, e em outras formas de transporte público.

A proteção da N95 está nas quatro camadas: externa de fibra sintética em polipropileno, do meio em fibra sintética estrutural e filtrante em fibra sintética com tratamento, e na parte interna feita em fibra sintética de contato facial. Essa máscara de proteção não é tão confortável quanto a máscara de tecido ou a máscara cirúrgica descartável, sendo preciso o encaixe perfeito para alcançar a proteção de 95%. 

O modelo de máscara de proteção N95 é reutilizável, o tempo de uso tem como base o risco de exposição. É importante ter algumas máscaras extras, para que a mesma não seja reutilizada logo em seguida. Uma N95 deve ficar no mínimo 3 dias em descanso, para depois ser novamente usada.  Essa máscara pode ter um prazo de uso de sete a quinze dias, quando conservada de maneira adequada.

N95, KN95 e PFF2

Máscaras N95 seguem padrões de certificação do Instituto Nacional de Segurança de Saúde Ocupacional (NIOSH/FDA), dos Estados Unidos, já as máscaras KN95 atendem aos padrões de certificação chinesa, e o termo PFF2 (Peça Facial Filtrante), é utilizado por órgãos reguladores no Brasil, para especificar a filtragem superior a 95% nos equipamentos de proteção. 

Na hora de comprar é necessário atenção, existem muitas máscaras falsas N95, disponíveis para venda no mercado, que não atendem os requisitos da original. Na PFF2 é importante observar se a máscara tem o selo do Inmetro e o registro na Anvisa.

Um cuidado imprescindível, para todos os tipos de máscaras de proteção, é a atenção na hora de retirar a máscara do rosto. Sem encostar na parte externa, elas devem ser removidas pelos elásticos, que ficam atrás das orelhas ou da cabeça.

É importante considerar, que nenhuma máscara será eficaz na proteção, se não for usada da forma correta.

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