Nesta segunda-feira (16), a Farsul apresentou a sua coletiva de imprensa, tradicionalmente no fim de ano. No entanto, pela primeira vez na história, a entidade não informou as suas projeções para a próxima safra no Rio Grande do Sul. Conforme o economista-chefe da Farsul, Antônio da Luz, as projeções não foram feitas porque não há garantias da qualidade e da tecnologia utilizada no plantio e também por conta da preocupação com novo período de estiagem no início de 2025.
O economista diz que não há dúvida sobre as áreas plantadas, pois o monitoramento via satélite confirma, no entanto, em função de alterações no solo como consequências das enchentes, a qualidade da safra é questionável. Antônio da Luz também chama a atenção para o cenário fiscal do país. O economista considera que o crescimento do PIB brasileiro é artificial, ancorado na alta de despesas do governo federal. Ele entende que o crescimento deve continuar neste ritmo no primeiro trimestre e deve desacelerar na segunda metade do ano, totalizando uma elevação de 1,85%.