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Pesquisa da CCGL, em Cruz Alta, identifica cigarrinha-africana na região

28 de agosto de 2023

Através de monitoramento feito numa área experimental da CCGL, em Cruz Alta, foi descoberta a presença da cigarrinha-africana. O pesquisador e coordenador do trabalho, Glauber Renato Stürmer, explica que esse foi o segundo registro do inseto no Brasil. O primeiro aconteceu em Goiás. Recentemente a praga também foi encontrado no Paraná.

Glauber, que é agrônomo e doutor em entomologia, ou seja, estudo dos insetos, ressalta que esse tipo de cigarrinha estava restrita à Africa e região sul da Ásia, locais de origem. Essa espécie de inseto atinge principalmente o milho. Inclusive, a região de Ijuí tem a presença de outro tipo de cigarrinha desde 2020.

Glauber Stürmer esclarece que os danos causados pela cigarrinha-africana são semelhantes ao outro tipo do mesmo inseto, inclusive as características físicas são muito parecidas. Porém, essa nova praga é um pouco menor e com manchas diferentes. O inseto tem tamanho muito pequeno.

Ontem pela manhã, o pesquisador da CCGL TEC de Cruz Alta ampliou o tema no programa Progresso Rural da RPI. Comentou que a forma de combater a cigarrinha-africana é a mesma utilizada em relação à cigarrinha já conhecida, ou seja, com uso de agrotóxicos. No entanto, Glauber Stürmer alerta que no momento existe grande infestação de cigarrinha, o que pode trazer muitos problemas para o milho, cuja nova safra está em início de plantio.

O pesquisador ainda abordou no Progresso Rural que a escolha do híbrido de milho, com maior ou menor tolerância genética, influência no controle da cigarrinha. Se o controle for bem feito, a praga pode comprometer cerca de 10% da produção de milho. Porém, se o produtor não tiver muito cuidado, existe possibilidade de prejuízo total da lavoura, inclusive com tombamento das plantas. Hoje, a partir das 22 horas, o Progresso Rural vai ser reprisado no programa Companhia da Noite. Abaixo, confira a entrevista:

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí