A Polícia Federal deflagrou, nesta hoje, 29, a Operação Arcabouço, com o objetivo de reprimir crimes ambientais relacionados ao tráfico e à comercialização ilegal de aves silvestres.
A ação foi realizada em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), a Secretaria do Meio Ambiente (SEMA), a Patrulha Ambiental da Brigada Militar (PATRAM) e o IMA (Instituto de Meio Ambiente/SC).
Durante a deflagração, policiais federais realizaram o cumprimento de três mandados de busca e apreensão nos municípios de Canoas/RS e Gravataí/RS.
O inquérito policial é um desdobramento da Operação Arca, deflagrada pela Polícia Civil em setembro de 2022, que comprovou a existência de um esquema de venda de aves e anilhas falsas, utilizado para “legalizar” aves adquiridas irregularmente.
Segundo as apurações, os investigados apreendiam animais silvestres, negociavam e inseriam dados falsos no sistema SisPass (Sistema de Controle e Monitoramento da Atividade de Criação Amadora de Pássaros), conferindo aparência de legalidade ao comércio ilícito.
Durante as diligências, foram encontrados animais sem anilha e com anilha falsa. Foram resgatadas 24 aves mantidas ilegalmente em cativeiro.
Os conduzidos serão apresentados à Justiça Federal e poderão responder pelos crimes de falsificação de selo ou sinal público e por manter animal da fauna silvestre sem licença ou autorização.
Os animais resgatados serão encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) para reabilitação e posterior soltura na natureza. O material apreendido será encaminhado para análise, dando sequência às investigações.