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Polícia Federal apura novo caso de pichação com conteúdo racista na UFSM

26 de abril de 2019

Novas mensagens com conteúdo racista foram encontradas em um banheiro da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). A Polícia Federal foi acionada pela reitoria, e uma primeira perícia foi realizada no local ontem (25).

O banheiro com as pichações fica dentro da biblioteca central do campus. As mensagens “pretos, imundos, macacos, babuínos” e “pretos na senzala” foram escritas em uma porta. Desde 2017, são seis casos semelhantes investigados pela PF na instituição. Em nenhum dos casos foram identificados os autores.

Em nota, a universidade diz que “dá suporte à polícia com o propósito de colaborar com a investigação e a identificação dos responsáveis”. A UFSM acrescenta que “reforça sua posição de total repúdio a quaisquer formas de discriminação e intolerância”.

Além da perícia no local, imagens de câmeras de segurança são buscadas. Foi aberto, ainda, um processo administrativo, uma vez que o autor das mensagens, se for identificado, pode ser punido até com a expulsão da universidade.

Confira a nota da Universidade na Íntegra:

A Universidade Federal de Santa Maria reforça sua posição de total repúdio a quaisquer formas de discriminação e intolerância. O mais recente episódio de racismo registrado nas dependências da Biblioteca Central não representa os valores defendidos pela instituição.

Assim que a gestão da UFSM tomou ciência do ocorrido, procedeu-se de imediato ao registro junto à Polícia Federal. Uma equipe de peritos esteve, ainda na manhã desta quinta-feira (25), na Biblioteca Central, para dar início às investigações e realização das primeiras perícias. Também estão sendo buscadas possíveis imagens de câmeras de segurança nas imediações do banheiro onde foi registrado o fato.

A UFSM está dando todo o suporte à polícia com o propósito de colaborar com a investigação e a identificação dos responsáveis por este ato lamentável.

Ainda, foi aberto processo administrativo para apuração interna. Uma vez identificada a autoria, os envolvidos serão responsabilizados com base na Lei 8.112/90 (RJU) e no Código de Ética e Convivência Discente da UFSM (Res. 017/18).

O caso também está sendo acompanhado pelo Observatório de Direitos Humanos da UFSM, projeto vinculado à Pró-Reitoria de Extensão.

Fonte: G1
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