O prefeito de Ajuricaba e presidente da Amuplam, Ivan Chagas, esteve em Porto Alegre ontem (18), onde participou de reunião junto a FAMURS, com outros sete municípios que integram o projeto de UCP- Unidade de Cuidados Prolongados.
Em pauta, as dificuldades encontradas por todos os hospitais que possuem UCP, no que se refere aos elevados custos de manutenção, bem como dos materiais e medicamentos. O principal objetivo, segundo Ivan Chagas, é buscar verbas junto ao Governo do Estado, já que atualmente os recursos são enviados somente pelo Governo Federal.
No Hospital Beneficente de Ajuricaba, a Unidade de Cuidados Prolongados conta com 25 leitos. Cada internação custa, em média, R$ 197,00. O Governo Federal envia aproximadamente R$ 147 mil por mês, o que é insuficiente para arcar com todas as despesas. “Se continuar assim corre o risco da nossa UCP fechar as portas, e queremos justamente evitar que isso aconteça” afirma.
A reunião em Porto Alegre contou com a presença dos sete municípios que integram o projeto de UCP, ou seja, além de Ajuricaba, Porto Alegre, Alecrim, Giruá, Palmitinho, São João do Polêsine e Marcelino Ramos.
Segundo Chagas, o estado já sinalizou positivamente quanto a destinação de recursos, no entanto, se isso acontecer, será somente em 2023, devido as eleições deste ano.
Os leitos de cuidados prolongados abrangem pacientes com gravidade intermediária entre a assistência de quadros agudos e aqueles que podem ser tratados na Atenção Primária em Saúde (postos de saúde, Estratégia de Saúde da Família). O objetivo do atendimento prolongado é a recuperação e a reabilitação das pessoas com perdas transitórias ou permanentes de autonomia e que não necessitem de cuidados hospitalares em estágio agudo.
A habilitação dessas unidades também ajuda a diminuir as internações recorrentes do agravamento do quadro clínico de usuários em regime de atenção domiciliar e a aumentar a rotatividade de leitos de retaguarda clínica.