A campanha nacional de vacinação contra a influenza começou nesta segunda-feira, 10, e segue até 31 de maio. Inicialmente, o medicamento está disponível para grupos prioritários, que são mais vulneráveis à influenza. No segundo dia de vacinação, a coordenadora de imunizações de Ijuí, Moisiane Bracht Pinheiro, disse que a procura está sendo satisfatória.
“Eu vim tomar a vacina assim que abriu a possibilidade, estava esperando o anúncio. Todo o ano me vacino. Quando saiu para a covid, tomei também. Só assim a gente consegue ajudar no controle de doenças, a proteger nossa família e a nós mesmos”, disse o aposentado Dirceu Gregório, que aguardava na sala de vacinas da Secretaria Municipal de Saúde.
Fazem parte do grupo prioritário e podem se vacinar nesta primeira etapa as pessoas acima de 60 anos, trabalhadores de saúde, crianças de seis meses a menores de seis anos, gestantes, puérperas, indígenas, professores, público com comorbidade ou com deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores do transporte coletivo rodoviário de passageiros, trabalhadores portuários, integrantes de polícias e presos.
“É muito importante que as pessoas procurem as unidades de saúde, que façam a vacina e previnam muitas doenças e também a superlotação do nosso sistema de saúde. Tem vacina para todas as pessoas, não há risco de falta, portanto, não temos filas grandes ou acúmulo de público”, disse.
Mãe de ‘primeira viagem’, Luiza Martinelli levou a pequena Sophia, de apenas dois anos, para receber a dose da vacina. “Eu estava só esperando ter a vacina porque a temperatura começou a cair, logo vem o inverno, a imunidade dela é super baixa e ainda tem o fator escolinha. Tudo colabora e toda prevenção é pouco. Vacinando ela estou evitando um possível sofrimento no futuro”, disse.
A vacina contra a gripe estará disponível, simultaneamente, para todos os mencionados grupos, ou seja, não haverá escala por determinados públicos como aconteceu em anos anteriores. Em Ijuí, a imunização vai ocorrer em todos os ambulatórios que possuem salas de vacinas. Com isso, a população precisa comparecer no ambulatório de referência em relação ao local que reside.