Progresso Rural: Carrapatos no Rio Grande do Sul transmitem forma mais branda de febre maculosa

No Brasil existem mais de 80 espécies de carrapatos. Muitos não agridem o ser humano, outros podem causar problemas leves de saúde, porém alguns têm capacidade para doenças graves e até óbito. Nesse último grupo está o carrapato-estrela, transmissor da febre maculosa, problema que no começo deste mês causou quatro mortes de pessoas que participaram de uma festa numa fazenda, no interior de Campinas, em São Paulo.

O pós-doutor, professor e pesquisador da Escola de Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal de Goiás, Felipe da Silva Krawczak, que é natural de Ijuí, esclarece que no Rio Grande do Sul não há presença do carrapato-estrela, que transmite a bactéria da febre maculosa aguda, constatada do norte do Paraná para cima. Isso ocorre, poque em função das baixas temperaturas, o parasita não sobrevive no Rio Grande do Sul. Porém, no território gaúcho existe outro tipo de carrapato, que pode provocar febre maculosa mais fraca, que não leva a óbito.

Ontem pela manhã, no programa Progresso Rural da RPI foi reproduzida entrevista que Felipe Krawczak concedeu na Progresso. Ele também abordou o período de aparecimento dos sintomas da doença e quais os reflexos na saúde, tempo médio que o carrapato pode permanecer no corpo humano, animais que são hospedeiros, dentre outros detalhes. O Progresso Rural vai ser reprisado, hoje, a partir das 22 horas, no programa Companhia da Noite. Confira entrevista com professor Felipe: