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Quais são as diferenças entre filósofos e sofistas?

21 de março de 2022

Os sofistas eram um grupo de pensadores da Grécia antiga, fortemente criticados pelos filósofos da época, devido ao seu método de ensino e princípios teóricos. Vamos ver suas diferenças.

Quem se interessa pela história da filosofia deve conhecer as diferenças entre filósofos e sofistas; dois grupos intelectuais da Grécia antiga que lutavam pela disparidade irreconciliável entre seus preceitos teóricos e metodológicos. Nesse sentido, podemos dizer que os sofistas eram inimigos dos filósofos da época. Pois bem, segundo este último, os sofistas apenas usaram sua capacidade persuasiva para ensinar argumentos falaciosos à sociedade, distanciando-a do verdadeiro conhecimento. Experimente com o jogo de roleta online e ganhe sem sair da sua casa.

Os filósofos gregos que mais se opuseram aos sofistas foram Sócrates, Platão e Aristóteles, cujas críticas promoveram uma compreensão negativa deles ao longo da história. Vejamos, então, quais foram suas principais diferenças.

Agora, as principais diferenças entre filósofos e sofistas podem ser resumidas da seguinte forma. Vamos ver.

  1. A posição em torno da verdade

Como dissemos, os sofistas adotaram uma posição relativista e cética em relação à verdade. Eles acreditavam que não havia leis universais ou verdades objetivas que governassem o universo. E se houvesse, eles defendiam que não podiam ser conhecidos. Em vez disso, os filósofos gregos acreditavam na existência de uma verdade objetiva que governava todo o universo. Portanto, eles criticaram os sofistas, alegando que eles ensinavam falsos conhecimentos.

  1. Imposição versus exposição

Outra diferença entre filósofos e sofistas refere-se ao uso do conhecimento. Nesse caso, os sofistas ensinavam que quem quisesse ter sucesso na vida pública teria que saber impor e convencer nas assembleias da cidade. Ou seja, tudo o que ela afirma tem que ser mostrado como verdadeiro, mesmo que não seja. Para isso você deve ter uma boa eloquência e retórica, pois a única maneira de seduzir as massas ignorantes é através da palavra. De sua parte, o filósofo não pretende impor nenhum conhecimento. Em vez disso, procura apresentar argumentos baseados no raciocínio lógico.

De fato, o filósofo apresenta seu conhecimento e está aberto a analisar qualquer contra-argumento que refute sua posição. Bem, ele não acredita ser credor da verdade absoluta.

  1. Atividade lucrativa versus amor ao conhecimento

Os sofistas foram os primeiros pensadores que cobraram dinheiro por seus ensinamentos. Uma questão que foi bastante criticada pelos filósofos da Grécia antiga.

Nesse sentido, os sofistas exigiam que fossem pagos antes de transmitir algo. Em vez disso, os filósofos podiam ensinar mesmo que não fossem pagos. Pois o que importava para eles era a produção do conhecimento e o acesso à única verdade.

  1. O objetivo do ensino

Os sofistas, acreditando que a verdade era construída pelo homem, apostavam na oratória e na erística para garantir o sucesso dos cidadãos nos assuntos públicos da sociedade. Em vez disso, os filósofos foram atrás do conhecimento verdadeiro.

Para isso, eles ensinaram a pensar de forma lógica e coerente. Além disso, convidavam ao questionamento e à reflexão constante, pois as consideravam a única forma de acesso à verdade.

  1. A ética por trás dos ensinamentos

Fechamos as diferenças entre filósofos e sofistas com uma questão ética. Nesse caso, foi alegado que o sofista não se importava se o que ele ensinava era bom ou não; porque o que importava para ele era que eles o pagavam por seu trabalho.

Em contraste, diz-se que o pagamento fica em segundo plano no caso dos filósofos. O que realmente importava era o ensino em si e a aquisição de conhecimento.