O reajuste de 14,95% que deverá ser aplicado neste ano ao piso nacional do magistério vai causar um impacto de R$ 430 milhões nas contas do Rio Grande do Sul. A estimativa foi repassada pela Secretaria da Fazenda (Sefaz).
O valor é 65% maior do que o que está projetado na Lei Orçamentária de 2023. A norma previu um custo de R$ 261 milhões para o novo piso. De acordo com a secretaria, a diferença exigirá uma adequação nas contas do Estado, sobretudo por conta do Regime de Recuperação Fiscal.
O governo do Estado foi comunicado pelo Tesouro Nacional e pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) no final de dezembro a respeito do percentual de reajuste no piso, mas o índice ainda precisa ser oficializado pelo Ministério da Educação. O crescimento do piso será superior à inflação do ano de 2022, que deverá fechar em menos de 6%. Com esse aumento, o mínimo pago a um professor em todo o país passará de R$ 3.845,63 para aproximadamente R$ 4.420.