Com o retorno das férias de inverno, a Secretaria da Saúde (SES) do Rio Grande do Sul alerta para o risco de reintrodução do sarampo, apesar de o Brasil ter a certificação de eliminação da doença. O vírus ainda circula em países das Américas e Europa, aumentando o risco com o deslocamento de pessoas.
A vacinação é a principal forma de prevenção. A enfermeira Lara Crescente, do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), ressalta a importância de se manter em alerta para casos suspeitos, especialmente em pessoas com histórico de viagens.
Em abril, Porto Alegre registrou um caso importado de sarampo em uma mulher que retornou dos Estados Unidos. Graças às ações de bloqueio e vacinação, novos casos foram evitados. No cenário nacional, foram confirmados 17 casos no Tocantins, além de ocorrências no Rio de Janeiro (2), no Distrito Federal (1) e em São Paulo (1). Todos os casos estão ligados a viagens internacionais.
A SES implementou um plano de intensificação vacinal em 35 municípios considerados de alto risco para reintrodução do sarampo. A estratégia inclui a aplicação de uma “dose zero” para crianças de 6 a 11 meses nessas cidades, além de outras ações como:
Os municípios prioritários incluem cidades de fronteira, destinos turísticos da Serra e a capital, Porto Alegre.
O sarampo é uma doença altamente contagiosa, transmitida pelo ar. Os sintomas incluem manchas vermelhas no corpo, febre alta, tosse seca e irritação nos olhos.
A vacinação é a única prevenção eficaz. A cobertura ideal para evitar surtos é de 95%. No entanto, o RS ainda não atingiu essa meta, com 92,36% na primeira dose e 77,69% na segunda.
Quem deve se vacinar: