Fazendo parte da 3a Semana da Justiça Restaurativa, diversas entidades de Ijuí estarão mobilizadas de 10 a 14 de novembro. Segundo a professora Ester Hauser, facilitadora do programa, as atividades iniciaram em 2017 e a cada ano tem conquistado mais espaços na sociedade.
Explicou que o trabalho tem uma nova visão diante das situações de conflito e violência que estão presentes no dia a dia. Observou que o programa nasceu diante de uma parceria muito sólida de diversas entidades e instituições, como uma espécie de movimento, tanto em escolas, quanto na comunidade.
A professora citou ainda que a Justiça Restaurativa trabalha muito para se associar a uma cultura de paz. Lembrou que os conflitos fazem parte do dia a dia da vida das pessoas, e por isto, métodos e estratégias diferentes são buscadas para resolver problemas através do diálogo.
São muitas formações desenvolvidas através de círculos de construção de paz, através de um conjunto de técnicas que se aplicam, baseado em valores humanos. Ester disse que a justiça restaurativa é uma forma de convite para que as pessoas possam levar para sua consciência, aquilo que é importante para elas e possam expressar para os outros as suas necessidades de uma forma mais tranquila.
A Coordenadora do projeto da Justiça Restaurativa, Cristiane Barasuol, frisou que através de atividades que fazem as pessoas pensar sobre determinados temas, que muitos conflitos são amenizados. Explicou que ao pensar, elas acabam fazendo com que as pessoas possam se colocar como elas iriam atuar ao expressar sobre o tema.
Segundo ela, na semana da Justiça Restaurativa se trabalha com o objetivo de fazer diferente. Para isso, dia 10 haverá o lançamento do projeto Formigar-se, seguido de atividades até dia 14, com participação de diversas entidades e instituições. No ano passado foram 550 pessoas envolvidas. Para este ano, o objetivo é aumentar o número de participantes.