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Surto de raiva herbívora mata 24 bovinos e um cavalo em propriedade rural de Eugênio de Castro

17 de outubro de 2025

Um surto de raiva herbívora provocou a morte de 24 bovinos e um equino na comunidade de Rincão dos Antunes, interior do município de Eugênio de Castro. A informação foi confirmada com exclusividade ao Grupo Sepé de Comunicação pela Fiscal Estadual Agropecuária Carina de Moura Fernandes, da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi).

Conforme a fiscal, a coleta de material do cérebro de um dos animais ocorreu no dia 4 de outubro, sendo o resultado confirmado no último dia 13 pelo laboratório oficial da Seapi, em Porto Alegre. “Trata-se de um ataque de morcegos-vampiros na propriedade. É fundamental que os pecuaristas do município procurem imediatamente a inspetoria veterinária para realizar a vacinação do seu rebanho”, alertou Carina.

A raiva herbívora é uma doença viral fatal, que afeta principalmente bovinos, equinos e ovinos, sendo transmitida pela mordida de morcegos hematófagos — que se alimentam de sangue. A doença é considerada zoonose, ou seja, pode atingir também seres humanos.

Segundo a Seapi, o alerta sanitário permanece ativo desde fevereiro de 2024 em todo o Rio Grande do Sul. A presença de colônias de morcegos-vampiros tem sido detectada em diversas localidades rurais do Estado, especialmente nas regiões Norte e Missões. Os casos mais recentes haviam sido registrados em maio deste ano, quando dois novos focos foram confirmados no Norte gaúcho.

A Fiscal Estadual reforça que a vacinação é a principal medida preventiva e deve ser realizada anualmente. Além disso, é importante que os produtores comuniquem imediatamente à inspetoria veterinária qualquer caso suspeito de morte súbita ou animal com sintomas neurológicos, como salivação excessiva, dificuldade para se levantar ou movimentos descoordenados.

As equipes técnicas da Inspetoria de Defesa Agropecuária de Eugênio de Castro estão acompanhando a situação na propriedade e realizando ações de vigilância na região para evitar novos focos. A Seapi também recomenda que a população não manipule animais mortos ou com sintomas suspeitos, e que procure orientação veterinária antes de tomar qualquer medida. O caso segue sendo monitorado pelas autoridades sanitárias estaduais.

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí e Grupo Sepé
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