Se no começo do inverno a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) estava lotada, principalmente por pessoas acometidas com sintomas respiratórios, hoje a realidade é outra. Durante entrevista à Rádio Progresso, o coordenador da rede de Urgência e Emergência da Secretaria da Saúde, Tiago Zientarski, revelou que a demanda diminuiu em 25%, em comparação com junho. Na época, cerca de 220 pacientes procuravam atendimento por dia. Hoje, em média, 155 pessoas são atendidas por dia no local.
O número atual não deixa de ser considerável. Nos primeiros 11 dias de setembro, a 1.759 pessoas procuraram a UPA. No entanto, o tempo médio de espera para atendimento também reduziu com o incremento de profissionais. “Da chegada do paciente até o primeiro atendimento é de 12 minutos e o tempo até a consulta com o médico é de 19 minutos. Graças a melhora da saúde da população conseguimos atender menos gente por dia e ter mais agilidade”, destacou Zientarski.
Do total de pacientes atendidos apenas três casos foram de emergência, 216 de urgência, 1.100 pouco urgente e 363 não urgentes. O tempo de espera para atendimento cai drasticamente no caso de pacientes em estado de emergência e urgência, quando o máximo é de 5 minutos.
“Temos consultas que demoram menos de 15 minutos e temos pacientes que ficam internados por horas. Lembramos que lá não é só consulta. Realizamos exames de sangue, urina e raio-x. Temos consultas de demanda e aquelas que precisam de estabilização e que estão em emergência e urgência”, disse ele.
De acordo com o coordenador da UPA, muitos atendimentos que chegam a UPA não são casos de emergência, são aquelas consultas que poderiam ser atendidas em postos de saúde, por exemplo. Hoje a UPA está atuando com 2 médicos 24 horas por dia e três médicos no período das 13h às 23h, além do todos os demais profissionais de enfermagem e auxiliares.