O presidente do São Luiz, Pedro Pittol, afirma que um eventual cancelamento do Gauchão, como tem sido aventado pela dupla Gre-Nal, dependerá da concordância dos 12 clubes da Série A da competição. Segundo Pittol, por ora, o Gauchão está mantido dentro das quatro linhas, e na próxima semana a Federação Gaúcha deve reunir os presidentes dos clubes para discutir uma alternativa de conclusão da competição. “Não temos nada concreto, a única coisa que temos são manifestações de Grêmio e Inter sobre esse tema, mas ainda não discutimos. Só que para terminar o campeonato e declarar o Caxias campeão todos precisam estar de acordo. O próprio presidente da FGF afirmou que qualquer proposta precisa da chancela de todo mundo, não vai haver decisões impostas”, garantiu o presidente. Ele admite, porém, que o planejamento de retomar os jogos do estadual em 19 de julho não deve se concretizar, tendo como data mais provável o dia 26 de julho para o reinício das partidas. “O que falamos hoje, talvez amanhã já não valha mais. Infelizmente o governador já disse que o futebol não é prioridade, e daí a dificuldade de falar sobre qualquer coisa a médio prazo”, conclui o presidente. Outra preocupação, conforme Pittol, é com lesões e com a preparação adequada dos jogadores para o retorno das partidas.
A respeito do planejamento de treinos do Rubro, Pittol afirmou que não há nenhuma intenção de transferir os trabalhos, mas não descarta mudança de rumos. Dentro do mesmo tema, ele afirmou que para o São Luiz, o Campeonato Brasileiro da Série D neste momento é prioridade. “No Gauchão temos mais três jogos, e na Série D serão 14 partidas, então naturalmente o Campeonato Brasileiro é bem mais importante. O ideal também seria começar a Série D logo após uma eventual conclusão do Gauchão, para evitar um tempo de parada muito grande. Esse cenário é complicado porque, com os portões fechados, teremos gastos excessivos e isso certamente vai complicar as nossas contas”, finalizou.