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RS registra redução nas emissões de gases de efeito estufa em 2020

24 de dezembro de 2022

As emissões de gases de efeito estufa (GEEs) no Rio Grande do Sul atingiram 77,6 milhões de toneladas de CO2eq em 2020, uma queda de 3,85% em relação ao ano anterior, quando foram emitidas 80,7 milhões de ton.CO2eq. O movimento no Estado acompanhou a tendência mundial de redução das emissões, de cerca de 7%, resultado da diminuição das atividades e da circulação de bens e de pessoas em virtude das restrições impostas pela pandemia de covid-19. Na contramão da tendência, no Brasil as emissões cresceram cerca de 10% em 2020, chegando a 2,04 bilhões de ton.CO2eq, ante 1,86 bilhões de ton.CO2eq de 2019, alta impulsionada pelos índices de desmatamento e queimadas na Amazônia.

Dados sobre as emissões de gases de efeito estufa e das pessoas afetadas por desastres naturais relacionados ao clima no RS e no país estão no estudo “Combate às mudanças climáticas: a situação do RS no cumprimento das metas do ODS 13”, produzido pelo Departamento de Economia e Estatística, vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (DEE/SPGG), e divulgado nesta sexta-feira (23/12) durante reunião do Fórum Gaúcho de Mudanças Climáticas.

O material faz um panorama sobre as metas fixadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) no chamado Objetivo do Desenvolvimento Sustentável (ODS) 13 – Ação contra a mudança global do clima. A redução das emissões de GEEs, a mitigação dos efeitos nocivos das mudanças climáticas e fomentar a resiliência das pessoas, do ambiente e da sociedade frente à problemática estão entre os objetivos do ODS 13. O documento foi produzido a partir dos dados mais recentes de diversas fontes e abrange o período a partir de 2015.

Os dados serão geridos pela Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) que criou, em 2022, uma Assessoria do Clima para tratar das iniciativas do Rio Grande do Sul voltadas à mitigação das mudanças climáticas. As informações vão ser utilizadas pela Sema no desenvolvimento do Plano de Mitigação e Adaptação Climática do RS, que será lançado em 2023.

No Estado, a agropecuária é a responsável pela maior parte das emissões (50,8%), seguida do setor de energia (27,4%) e do segmento de mudança do uso da terra e floresta, que engloba o desmatamento (16,6%). No Brasil, a mudança do uso da terra e floresta foi responsável por 48,3% das emissões em 2020, acompanhada da agropecuária (24,4%) e do setor de energia (19,1%).

Fonte: Governo RS
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