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Polícia Civil conclui investigação de mulher morta próximo de Assistência Social em Frederico Westphalen

16 de outubro de 2024
Motivo do crime foi apontado como sendo o não aceite do fim do relacionamento entre vítima e mandante (Foto: PC/Reprodução)

A Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul, por meio da Delegacia de Polícia de Frederico Westphalen, concluiu a segunda fase da investigação referente ao homicídio ocorrido no dia 14 de agosto de 2024. Na ocasião, a vítima, uma mulher de 41 anos que prestava serviços comunitários na sede da Secretaria de Assistência Social, foi colhida de surpresa e assassinada com diversos disparos de arma de fogo, sendo a maioria pelas costas, retirando qualquer chance de defesa que a vítima pudesse esboçar. O veículo utilizado pelos autores do crime foi incendiado após a execução, em uma tentativa de eliminação de provas.

As investigações revelaram a participação de seis pessoas diretamente envolvidas na execução, logística e apoio ao crime, todas elas ligadas a uma organização criminosa que tem atuado no município. Entre os envolvidos, estão o mandante, dois executores, responsáveis pelos disparos, e outros participantes que deram suporte logístico e monitoraram a vítima antes do ataque.

Na primeira fase, foram cumpridos mandados de prisão temporária e de busca e apreensão em diferentes locais, resultando na prisão de quatro indivíduos suspeitos de envolvimento no crime, e na colheita de provas.

Nesta etapa segunda fase, foram decretadas seis prisões preventivas. Quatro delas dizem respeito aos suspeitos que foram presos temporariamente na primeira fase, e que agora permanecerão detidos preventivamente. As outras duas prisões referem-se ao suspeito de ser o mandante do crime, um ex-companheiro da vítima, identificado como um dos líderes de um grupo criminoso com atuação em Frederico Westphalen, bem como outro indivíduo suspeito de ter fornecido o veículo utilizado na empreitada criminosa.

A decretação das prisões preventivas visa garantir a ordem pública e evitar novas ações criminosas por parte dos envolvidos.

Conforme apurado durante as investigações, o crime foi motivado por questões pessoais e pelo histórico de relacionamento entre a vítima e o mandante, que não aceitava o envolvimento da ex-companheira com outro detendo, iniciado durante o período em que ambos cumpriram pena no sistema prisional. A investigação também relatou que havia desentendimentos relacionados à venda de um imóvel pertencente à vítima. A vítima e o mandante possuem um filho em comum.

A Polícia Civil trabalha na conclusão do inquérito, que será encaminhado ao Poder Judiciário nos próximos dias. As provas colhidas ao longo da investigação são consideradas essenciais para o esclarecimento dos fatos.

 

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí e PC