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Taxas de juros para custeio e comercialização no novo plano safra da agricultura empresarial variam de 10% a 14%

2 de julho de 2025

As taxas de juros para custeio e comercialização pelo plano safra 2025/2026 da agricultura empresarial, anunciado ontem, vão variar de 10% a 14%, a depender do perfil do beneficiário. Já para investimentos, os juros vão ser entre 8,5% e 13,5%. O novo plano safra prevê R$ 516 bilhões para financiamento do agronegócio, R$ 8 bilhões a mais do que no ano passado.

A partir deste ano, o crédito rural de custeio agrícola passa a exigir a observância das recomendações do Zoneamento Agrícola de Risco Climático. Anteriormente restrita a operações de até R$ 200 mil contratadas por agricultores familiares do Pronaf com enquadramento obrigatório no Proagro, a exigência agora se estende a financiamentos acima desse valor e a contratos em que o Proagro não é exigido.

Além disso, o governo prorrogou até 30 de junho do ano que vem o desconto de 0,5% na taxa de juros das operações de crédito rural de custeio. Moderagro e Inovagro foram unificados para simplificar o acesso ao crédito. O programa de armazenagem também foi ampliado. O limite de capacidade por projeto passou de 6 mil para 12 mil toneladas. Outra novidade do plano safra 2025/2026 da agricultura empresarial é a ampliação do limite de renda para enquadramento no Pronamp, que passou de R$ 3 milhões para R$ 3,5 milhões por ano.

Já o plano safra 2025/2026 para a agricultura familiar foi apresentado segunda-feira. São 89 bilhões de reais, com 78,2 bilhões destinados ao Pronaf. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ijuí, Carlos Karlinski, o novo plano safra da agricultura familiar tem volume de dinheiro suficiente, porém, existem questões a serem esclarecidas sobre taxas de juros e equalização, além de ajustes a serem realizados no Proagro.

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí
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