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Após CPI apontar falta de gestão na UPA de Ijuí, caso que investiga morte de veterinária será analisado pelo Ministério Público

26 de março de 2024

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a morte da veterinária ijuiense Taísa Cristina Protti após atendimento na UPA de Ijuí em julho do ano passado,  vereador Matheus Pompeo, detalhou a conclusão dos trabalhos da CPI em entrevista à Rádio Progresso.
A falta de gestão da UPA, o choque de carga horária laboral por parte do secretário municipal de saúde, divergência em afirmações quanto a sua presença na unidade, a falta de comunicação entre os profissionais da UPA e Unidade Básica de Saúde e a falta de equipamentos adequados e em funcionamento na UBS foram os principais fatores apontados durante a investigação.

O vereador lembrou que a CPI tem unicamente o objetivo de investigar, e não de fazer justiça. Agora, o relatório será encaminhado ao Ministério Público que será o responsável por dar seguimento a investigação ou optar pelo arquivamento do caso. Em entrevista, o presidente da CPI disse ter conhecimento de que a família da vítima está movendo uma ação e que também há uma investigação junto a Policia Civil.

Em entrevista nessa manhã, Matheus Pompeo lembrou que a CPI preservou decisão judicial que resguardou o direito constitucional da médica que atendeu a vitima de não depor perante a comissão, todavia a mesma indica suposto caso de negligência médica com base nos elementos colhidos dos depoimentos e provas materiais trazidas aos autos, indicando assim a forma negligente que foi realizado o atendimento, levando a Sra. Taísa ao óbito. Os membros da CPI incluem Matheus Pompeo de Mattos, Josias Pinheiro, Jorge Amaral, Ubiratan Erthal e Bruna Gubiani. 

Ouça abaixo a entrevista completa: 

Fonte: RPI