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“Esse caso não ficará impune”, afirma advogado da família de homem assassinado por policial em Catuípe

23 de maio de 2023

O advogado da família de Gilvane Pinto, de 41 anos, assassinado em Catuípe, no último dia 21 de abril, se pronunciou através das redes sociais e reafirmou a busca pela justiça. Segundo ele, a família de Gilvane encontrou um estojo de arma de fogo na residência. Segundo apurado pela polícia, o investigado, policial militar Joel Callegari (de folga), em razão de incômodo relacionado à música alta na residência do vizinho, adentrou na residência desse com um objeto semelhante a um cassetete em mãos, atacando o caminhoneiro Gilvane Pinto e Émerson Smaniotto (pessoas que confraternizavam no local), entrando em luta corporal com eles.

Para o advogado Guilherme Kuhn, “tudo indica que o acusado efetuou ao menos cinco disparos de arma de fogo, após entrar na residência, e que Gilvane e amigos, incluindo crianças, se divertiam às 16h de um feriado, quando foram surpreendidos pelo vizinho. “Na qualidade de Advogado da família da vítima Gilvane Pinto, devo dizer: esse caso não ficará impune”, afirmou Kuhn em uma rede social. 

De acordo com a investigação, durante a briga, o suspeito sacou uma arma de fogo particular que trazia consigo e desferiu disparos tentando matar outra pessoa que estava no local, o qual conseguiu fugir sem ser atingido. Na sequência, realizou disparo em direção à vítima Gilvane Pinto, acertando-o na cabeça. Gilvane teve atendimento médico, porém, no último dia 27, veio a falecer no Hospital de Caridade de Ijuí.
O suspeito alegou ter agido em legítima defesa.
Para a polícia, todavia, não existem elementos mínimos nesse sentido, concluindo, após as investigações, que houve tentativa de homicídio em relação a Émerson e homicídio consumado em relação a Gilvane.

O indiciado permanece preso preventivamente por ordem judicial no Batalhão de Policiamento e Guarda da Brigada Militar em Porto Alegre. O Inquérito Policial está à disposição do Ministério Público para a propositura da ação penal.

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí