Um diagnóstico errado de bronquiolite foi determinante na vida de Théo Thewes, hoje com dois anos. Aos três meses, o pequeno foi encaminhado ao hospital, com suspeita da doença. O diagnóstico veio, e mesmo que errôneo, foi crucial para que a família descobrisse uma cardiopatia congênita do bebê. Ele foi internado em um hospital de Estrela – cidade onde a família reside – e após sete dias recebeu alta. Mas, com o passar dos meses e a chegada da introdução alimentar, os pais perceberam que havia algo errado. A criança não ganhava peso e não firmava a cabeça. O teste do pezinho não diagnosticou sequer alguma anomalia.
Com sete meses de vida, Théo foi internado novamente e então, intubado. Os médicos realizaram um Raio-X do tórax, e o diagnóstico veio: um problema no coração. Ainda que o mesmo não fosse certeiro, já se tinha um pouco do caminho andado. Depois de três semanas internada, a criança foi encaminhada ao Instituto de Cardiologia de Porto Alegre. Ali, os resultados dos exames apontaram: miocardiopatia congênita não compactada. Mais 40 dias de internação, intubado. A partir de então, o hospital passou a fazer parte da rotina de Théo. E depois de um tempo, os pais também descobriram que a bronquiolite, na verdade, era uma bactéria – que por não ter sido identificada rapidamente, agravou o quadro de saúde do bebê.
A notícia de um transplante de coração para o pequeno Théo – à época de sete meses de vida – veio como uma avalanche para os pais, Edson e Marisângela. E ela não veio sozinha, porque junto da notícia do transplante, veio a informação de que no Rio Grande do Sul não haveria essa possibilidade, porque não há hospitais que possam realizar o procedimento.
Desde então, a família começou uma corrida contra o tempo. Atualmente, Théo tem dois anos de idade e toma oito medicamentos diariamente. Entre as idas e vindas aos hospitais, a mãe Marisângela, relatou que o pequeno está cada vez mais fraco.
Mas há uma pontinha de esperança, e ela está em São Paulo.
Por isso, na próxima semana, o pequeno Théo vai a São Paulo para consultar com médicos do InCor, o Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP. O trajeto vai ser feito de carro, já que ele não pode andar de avião. Em tese, o transporte deveria ser feito por uma ambulância, com a presença de um médico e um enfermeiro. Mas o custo de uma viagem dessas, nas condições ideias, não sairia por menos de R$40.000,00. Assim, os pais decidiram se deslocar por conta própria à capital paulista.
A primeira consulta também vai ser custeada de forma particular. Portanto, a família do Théo está arrecadando doações, para auxiliar no pagamento dos custos da viagem e da consulta.
As doações podem ser feitas pelo pix, em nome de Edson Thewes (CPF): 00723120099.