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Família de criança com síndrome rara no coração pede doações para custear tratamento

25 de janeiro de 2024

Um diagnóstico errado de bronquiolite foi determinante na vida de Théo Thewes, hoje com dois anos. Aos três meses, o pequeno foi encaminhado ao hospital, com suspeita da doença. O diagnóstico veio, e mesmo que errôneo, foi crucial para que a família descobrisse uma cardiopatia congênita do bebê.  Ele foi internado em um hospital de Estrela – cidade onde a família reside – e após sete dias recebeu alta. Mas, com o passar dos meses e a chegada da introdução alimentar, os pais perceberam que havia algo errado. A criança não ganhava peso e não firmava a cabeça. O teste do pezinho não diagnosticou sequer alguma anomalia. 

Com sete meses de vida,  Théo foi internado novamente e então, intubado. Os médicos realizaram um Raio-X do tórax, e o diagnóstico veio: um problema no coração. Ainda que o mesmo não fosse certeiro, já se tinha um pouco do caminho andado. Depois de três semanas internada, a criança  foi encaminhada ao Instituto de Cardiologia de Porto Alegre. Ali, os resultados dos exames apontaram: miocardiopatia congênita não compactada. Mais 40 dias de internação, intubado. A partir de então, o hospital passou a fazer parte da rotina de Théo. E depois de um tempo, os pais também descobriram que a bronquiolite, na verdade, era uma bactéria – que por não ter sido identificada rapidamente, agravou o quadro de saúde do bebê.

A notícia de um transplante de coração para o pequeno Théo – à época de sete meses de vida – veio como uma avalanche para os pais, Edson e Marisângela. E ela não veio sozinha, porque junto da notícia do transplante, veio a informação de que no Rio Grande do Sul não haveria essa possibilidade, porque não há hospitais que possam realizar o procedimento.

Desde então, a família começou uma corrida contra o tempo. Atualmente, Théo tem dois anos de idade e toma oito medicamentos diariamente. Entre as idas e vindas aos hospitais, a mãe Marisângela, relatou que o pequeno está cada vez mais fraco.

Mas há uma pontinha de esperança, e ela está em São Paulo.

Por isso, na próxima semana, o pequeno Théo vai a São Paulo para consultar com médicos do InCor, o Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP. O trajeto vai ser feito de carro, já que ele não pode andar de avião. Em tese, o transporte deveria ser feito por uma ambulância, com a presença de um médico e um enfermeiro. Mas o custo de uma viagem dessas, nas condições ideias, não sairia por menos de R$40.000,00. Assim, os pais decidiram se deslocar por conta própria à capital paulista. 

A primeira consulta também vai ser custeada de forma particular. Portanto, a família do Théo está arrecadando doações, para auxiliar no pagamento dos custos da viagem e da consulta.

As doações podem ser feitas pelo pix, em nome de Edson Thewes (CPF): 00723120099.

Fonte: RPI