A safra do ano que vem deve ser ligeiramente menor do que a de 2018. Esse é o primeiro prognóstico divulgado pelo IBGE para a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas, estimada em 226 milhões e 700 mil toneladas. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira.
A previsão é de queda em quatro regiões e crescimento apenas na Região Sul, de 4,1%. O Nordeste tem o pior prognóstico com redução de 8,8%, seguido pelo Sudeste, com 1,9% e pelo Centro-Oeste, com 1,4%.
Considerando-se os cinco produtos de maior importância para a próxima safra, três devem apresentar variações negativas na produção: algodão herbáceo em caroço, arroz em casca e soja em grão.
Dois outros produtos importantes, o feijão e o milhão em grãos tem previsão de crescimento.
O IBGE divulgou também a décima estimativa para a safra deste ano, considerando uma produção de 227 milhões e 200 mil toneladas, uma quantidade 5,6% inferior à de 2017. A área a ser colhida também será menor em 0,6%. O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos, e, somados, representam 93% da estimativa da produção e respondem por mais 87% da área a ser colhida.
O Centro-Oeste continua sendo o maior produtor, seguido pelo Sul, o Sudeste, o Nordeste e a Região Norte. A Região Nordeste foi a única que apresentou aumento de produção em relação à safra de 2017, com o incrmento de 7,6%.
Quanto ao estoque dos produtos, o total da capacidade de armazenamento disponível no Brasil cresceu 1,2% do segundo semestre de 2017 para o primeiro semestre de 2018. Com isso, os silos e armazéns fecharam o semestre com capacidade para guardar 169 milhões de toneladas.
O estoque de produtos agrícolas chegou a 58 milhões e 300 mil toneladas no primeiro semestre deste ano, 400 mil toneladas a menos do que no mesmo período do ano passado. Os alimentos com maior volume estocado foram a soja, o milho , o arroz , o trigo e café.