Ijuiense Filipe Matter Cargnelutti participa pela 12ª vez da São Silvestre

O atleta ijuiense, e fundador da equipe Alto Nível, Filipe Matter Cargnelutti, participou de mais uma edição da maior corrida de rua do Brasil, a São Silvestre.

A 98ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre, na manhã do domingo, 31, teve a vitória de quenianos.

Na categoria feminina a queniana Catherine Reline, de apenas 21 anos, foi a bicampeã da prova com 49min54s. No masculino, Timothy Kiplagat Ronoh venceu com 44min52s.

Tanto no masculino quanto no feminino, o melhor brasileiro ficou em sexto lugar, Johnatas Oliveira, entre os homens, e a angolana naturalizada brasileira Felismina Cavela, que correu a São Silvestre pela primeira vez, entre as mulheres.

O melhor ijuiense na São Silvestre, Filipe registra a marca, até o momento extra oficial de 52min30s.

O atleta dedicou os últimos três meses do ano para intensificar o treino antes da competição.

“A gente ficou treinando, os últimos três meses, se dedicando em torno de 1300 km na preparação. Eu consegui melhorar a minha marca do último ano, baixei 1 minuto do meu tempo”. 

A edição de 2023 da São Silvestre teve recorde de público, com aproximadamente 35 mil participantes. Filipe além de representar a cidade de Ijuí, carrega consigo o sonho dos seus alunos, na equipe Alto Nível.

“Representando também a minha equipe (Alto Nível) e os meus alunos, é um peso maior, estar sempre trazendo bons resultados, para mostrar para meus alunos, as minhas vitórias, as minhas conquistas, e meus grandes resultados, para inspirar eles também a seguir essa carreira”.

O atleta que já disputou doze vezes a competição, e foi o melhor gaúcho em pelo menos quatro edições.

“É esse ano eu estava no pelotão premium, já larguei durante 6 anos no pelotão de elite, e já fui o melhor gaúcho na São Silvestre em 4 anos, então cada ano a gente vai tentando melhorar as marcas e as condições, mas todo ano muda, é uma preparação diferente, mas a gente sempre tenta entregar o melhor. São 12 anos seguidos correndo na São Silvestre e sem nenhuma lesão, é muito difícil estar o ano todo correndo bem e estar bem para a São Silvestre”.

Ao ser questionado sobre o momento mais difícil da corrida Filipe falou sobre a Av. Brigadeiro, ponto final da prova.

“No inicio é uma descida, torno de 5 km, e no km 10 começam as curvas. Na Av. Brigadeiro, é o final quando você já está cansado e tem que superar a subida”.

São 15 anos em que Filipe se dedica ao atletismo, com inúmeras conquistas pelo Rio Grande do Sul, e em todo o país. Após a participação na São Silvestre é o momento de recuperar para novas conquistas durante o ano de 2024.